Chegou a altura de falar duma das bandas portuguesas que mais lutou para se afirmar num estilo electro-pop muito pouco comum, num pais muito pouco habituado a experimentar novos conceitos de música. Durante alguns anos as suas musicas passavam-me pelos ouvidos sem nunca me captar muita atenção. No entanto, bastou-me assistir a um concerto deles para ficar um fã incondicional. Falo-vos dos THE GIFT... Tudo nasce por volta de 1994, onde surgem inicialmente como projecto paralelo dos Dead Souls, banda de então de Nuno Gonçalves e Miguel Ribeiro. No entanto, a grande necessidade que sentiram em experimentar novos sons e partir para novos horizontes musicais era cada vez maior. Assim, o que começou por ser um projecto secundário de ambos os jovens a darem os passos iniciais na música, foi crescendo e ganhando maior importância na vida destes. Mais tarde, esta familia viria a crescer com a chegada de Ricardo Braga e mais tarde de Sónia Tavares, que com uma voz gritante e "agradavelmente" melodiosa, veio a marcar a banda.
Durante todos estes anos, os The Gift contam com 5 álbuns (Digital Atmosphere - 1997; Vinyl - 1998; Film - 2001; AM-FM - 2004, e Fácil de Entender - 2006), que acabaram por ser reconhecidos com inumeros prémios, entre eles destacam-se o Globo de Ouro para melhor álbum - 2007; e MTV Europe Award for Best Portuguese Act - 2005).
Chegaram a ser 13 elementos em cima do palco, mas actualmente apenas Nuno Gonçalves, John Gonçalves, Miguel e Sónia Tavares se complementam entre eles, produzindo das melhores sonoridades feitas em Portugal, com um enorme potencial, que, mais tarde ou mais cedo, irá servir de impulso para percorrer todo o Globo terrestre.
O video que se segue é uma cover de David Bowie, que transmite bem aquilo que os The Gift eram e o que continuam a ser. Simples principiantes, que tentam sempre a todo o custo desenvolver mais e mais a musica que fazem.
"I'm doing it for music, I'm doing it for love, I'm doing it for everyone around me" The Gift
Tudo começa no dia 27 de Novembro de 1942. Johnny Allen Hendrix nasce em Seattle, Washington (EUA), pelas 10:15 da manhã, no hospital King County, e tudo termina nos 4 anos de estrelato que atingiu...
Durante este periodo como superstar, Jimmy Hendrix expandiu o vocabulário da guitarra electrica mais do que qualquer um antes ou depois. Hendrix era um mestre em extrair de toda a maneira, sons imprevistos da sua guitarra, frequentemente com experiencias inovadoras que produziam distrorções e ruidos de qualidade astral, usando técnicas criadas e aperfeiçoadas por ele. Foi um artista completo, no entanto, as suas explosões em palco acabaram por obscurecer os seus talentos consideráveis como compositor, cantor e mestre de uma gama de Blues, R&B e dos estilos de Rock, alem de "arranjador" e produtor.
Jimmy Hendrix distingue-se assim pelas suas técnicas e pontos principais
1. Presença de Palco - Tocava com a sua guitarra atrás da cabeça e das costas, rolando com ela no chão e tocando com a boca. 2. Destruição como música - Usava musicalmente sons produzidos como uma corda a partir, um amplificador a derreter ou uma guitarra arremessada contra uma caixa acústica. 3. Uso da Alavanca de Tremolo -Costumava entortar a alavanca, e tocava com ela nas cordas, manipulando a alavanca com as duas mãos ou batendo nela para obter efeitos percussivos. 4. Uso de um “quinto dedo” - Usava o polegar para fazer acordes ou puxando as cordas velozmente para cima e para baixo no braço da guitarra com os outros dedos enquanto usava o polegar. 5. Técnicas de “Slide” - Deslizando sobre as cordas com seus anéis, esfregando a guitarra no pedestal do microfone ou passando o cotovelo nas cordas. 6. Truques de palheta - Fazendo truques de mão como um mágico, fazia a palheta desaparecer para poder dedilhar e fazendo-a reaparecer a seguir. 7. Afinação - Mudando a afinação no meio da música para conseguir variações de tom. 8. Uso dos Controles da Guitarra - Controlando o volume e a tonalidade na própria guitarra enquanto nos amplificadores eles estavam sempre no máximo, fazia também mudanças rápidas nas chaves que liga os captadores e puxava e raspava as molas que prendem as cordas no corpo da guitarra. 9. Uso do Corpo da Guitarra - Tocando tanto nas cordas como no corpo, batendo com o punho nas costas da guitarra, sacudindo a guitarra ou envergando o braço da guitarra para trás e para a frente enquanto tocava. 10. Uso da Electrónica - Além de usar os pedais e efeitos de fita e estúdio, ele usava o próprio corpo, colocando-se diante de um alto-falante para obter vários tipos de microfonia, sendo capaz de gerar feedback em duas ou três cordas, modular e alterar o ruído enquanto solava nas cordas restantes.
Palavras para quê… Ficam imagens de um génio que influenciou a musica até aos dias de hoje… Uma das maiores figuras do Rock´n´roll dos finais da década de 60, época em que a utopia esteve mais proxima e em que muitos viveram um sonho de paz e amor…
"Quando o poder do amor se sobrepuser ao amor pelo poder, o mundo conhecerá a paz". Jimmy Hendrix
Have you realize? Acabamos por viver os primeiros 5 minutos de um filme que dura uma vida inteira. Vivemos os primeiros capitulos de uma vida à qual não sabemos se é a nossa. Ouvimos as primeiras notas de um concerto que vai dar em grandes árvores e jardins com animais à solta e risos, e ai, pegamos nas nossas bicicletas e descemos a rua com aqueles head-phones brancos nos ouvidos, de braços abertos com o vento a bater na cara e a puxar um sorriso… Have you realized that this is the most pretty smile of the world? And the world is greater than anything…
“Hearts and thoughts they fade, fade away…”
Pearl Jam - Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town
"Fechei os olhos e previ o que encontrei. E foi nessa viagem que percebi que não estou só"Jorge Palma
Tinha eu 11 anos quando fui assistir ao meu primeiro concerto. Era tudo muito estranho e confuso, mas guardo para sempre algumas imagens na minha cabeça. Na altura, intitulavam-se de “Palma´s Gang”, actualmente rege-se pelo seu nome proprio e pelo seu talento que lhe é inato.
Jorge Manuel d´Abreu Palma, nasceu a 4 de Junho de 1950, e com apenas 6 anos, ao mesmo tempo que aprendia a ler e a escrever, iniciou os seus estudos de piano, realizando, com apenas 8 anos, a sua primeira audição no Conservatório Nacional. Todo o percurso protagonizado por Jorge Palma até à actualidade, daria pano para mangas… Todo um percurso repleto de magia, de aventura, de loucura, desordem, mas sempre, sempre em órbita daquilo que mais prazer lhe dá na vida - musica.
Vanglorizado por muitos, criticados por outros, continua a brotar uma qualidade incompreendida, com uma estranha destreza daqueles dedos nas pedras brancas e pretas do piano… É e sempre será um grande compositor, um grande pianista e um grande “fazedor” de música do nosso tão pequeno e modesto portugal.
Fica a minha homenagem a um dos maiores génios da musica portuguesa.
Édith Giovanna Gassion, mais conhecida como Édith Piaf, foi uma cantora francesa de música de salão e variedades, mas foi reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson. A sua maneira de cantar expressava claramente sua trágica história de vida seus maiores sucessos estão "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960). Participou de peças teatrais e filmes. Em junho de 2007 foi lançado um filme biográfico sobre ela, chegando ao cinemas brasileiros em agosto do mesmo ano com o título "Piaf" originalmente "La Môme", e em inglês "La Vie En Rose"), direçao de Olivier Dahan.
Allez, venez, Milord! Vous asseoir à ma table; Il fait si froid, dehors, Ici c'est confortable. Laissez-vous faire, Milord Et prenez bien vos aises, Vos peines sur mon coeur Et vos pieds sur une chaise Je vous connais, Milord, Vous n'm'avez jamais vue Je ne suis qu'une fille du port, Qu'une ombre de la rue... Pourtant j'vous ai frôlé Quand vous passiez hier, Vous n'étiez pas peu fier, Dame! Le ciel vous comblait: Votre foulard de soie Flottant sur vos épaules, Vous aviez le beau rôle, On aurait dit le roi... Vous marchiez en vainqueur Au bras d'une demoiselle Mon Dieu!... Qu'elle était belle... J'en ai froid dans le coeur...
Allez, venez, Milord! Vous asseoir à ma table; Il fait si froid, dehors, Ici c'est confortable. Laissez-vous faire, Milord, Et prenez bien vos aises, Vos peines sur mon coeur Et vos pieds sur une chaise Je vous connais, Milord, Vous n'm'avez jamais vue Je ne suis qu'une fille du port Qu'une ombre de la rue...
Dire qu'il suffit parfois Qu'il y ait un navire Pour que tout se déchire Quand le navire s'en va... Il emmenait avec lui La douce aux yeux si tendres Qui n'a pas su comprendre Qu'elle brisait votre vie L'amour, ça fait pleurer Comme quoi l'existence Ça vous donne toutes les chances Pour les reprendre après...
Allez, venez, Milord! Vous avez l'air d'un môme! Laissez-vous faire, Milord, Venez dans mon royaume: Je soigne les remords, Je chante la romance, Je chante les milords Qui n'ont pas eu de chance! Regardez-moi, Milord, Vous n'm'avez jamais vue... ...Mais... vous pleurez, Milord? Ça... j'l'aurais jamais cru!...
Eh ben, voyons, Milord! Souriez-moi, Milord! ...Mieux qu' ça! Un petit effort... Voilà, c'est ça! Allez, riez, Milord! Allez, chantez, Milord! La-la-la...
Mais oui, dansez, Milord! La-la-la... Bravo Milord! La-la-la... Encore Milord!... La-la-la... Edith Piaf - Milord
A Efémera tem uma esperança média de vida de um dia. Mas será que isso a preocupa?! Nem um bocadinho... Ela preenche o dia com coisas que mais gosta de fazer... Se calhar, para nós que vivemos tantos anos, temos algo a aprender com isto. Pensa um segundo... Se aproveitasses a vida como a Efémera, já imaginaste como seria?!
It's funny how life can go First you ride high then you might lay low Don't get high off your own supply Someone said first before a four comes five This is my message to the world Just tryin to reach every boy and girl Not tryin to say if it's right or wrong This is not a love song
It's easy not to care what people say It's harder to pretend and try Cuz they can only love you from yesterday I'm looking at them now they pose high I'm just a man who's walking They stand around and keep talking They tried to clip my wings But wisdom fills so many things Say it again I'm just a man who's walking They stand around and keep talking They tried to clip my wings But wisdom fills so many things
It's funny how life can go Dont get high off your own supply This is my message to the world...
Not tryin to say if it's right or wrong This is not a love song
Certamente já devem ter ouvido esta musica, mas se calhar, tal como eu, nunca le deram muita atenção... The kooks é uma banda britânica de Indie/Pop rock formada em Brighton em 2004. Luke Pritchar (vocalista), Dan Logan (baixista), Hugh Harris (guitarrista), Paul Garred (baterista) combinam entre si os seus dotes, dando origem a uma musica com uma sonoridade espantosa e de uma qualidade extrema... Com grandes exitos em tão pouco tempo de carreira (entre eles, Melhor Revelação Inglesa e Irlandesa de 2006 – MTV Europe Music Awards), só falta mesmo passarem por terras Lusas brevemente. Fica o tal cheirinho do costume...
Quem não se lembra deles?! Apareceram em 1982 e desde desse momento não pararam de causar estragos irremediáveis no panorama alternativo português. Sempre acompanhados de grandes exitos, ficaram desde cedo conhecidos pelo, quase que transformado em hino, "A minha sogra é um boi". Já se lembram??!! Pois claro, falamos dos míticos Mata Ratos. Actualmente os MATA-RATOS são Miguel Newton na voz, Arlock Dias na guitarra, Lemmy Jackson no Baixo e Ricardo Vieira na bateria e tentam a todo o custo demarcar os 23 anos de punkrock bem suado, sem corantes ou conservantes, sem preocupações politicamente correctas e que atravessa, sem qualquer pudor ou falsa modéstia, várias gerações que souberam encontrar nos seus temas a banda sonora perfeita para uma vivência num mundo que pouco tem de acolhedor ou de positivo para lhes oferecer. Era assim em 82 e assim continua a ser actualmente. Contundentes, sarcásticos e corrosivos. Fica um mimo...
Os D3Ö (lê-se the trio) são um dos estilhaços dos Tédio Boys, a mítica banda de rock'n'roll de Coimbra que marcou o panorama musical português na década de 90, que, apesar de não terem tido grande mediatismo, a sua influência na música portuguesa é enorme, por ter gerado várias bandas como D3Ö, Wraygunn e Bunnyranch
Liderados pelo carismático vocalista/guitarrista Toni Fortuna, os D3Ö são um power-trio à antiga, complementado por Tó Rui (na guitarra) e Miguel (na bateria).
Formaram-se em 2002 e desde aí já gravaram três Eps: 6PackTrack, 8TracksOnRed e 7HeartBeatTracks. Com o fechar deste ciclo, os D3Ö andam agora na estrada a promover esta triologia, lançada recentemente em formato box-set.
Um power-trio com influências declaradas no blues-rock eléctrico, os D3Ö são uma das melhores bandas nacionais ao vivo da actualidade, com um complemento especial de Toni Fortuna, um vocalista carismático que com facilidade consegue contagiar o publico com a energia que debita em cima do palco.
No... Nothing more than this... Não quero mais disto pra já. Não preciso de mais folhas de duas linhas nem de cores esbatidas pelo tempo, nem de musicas que sei de trás pra frente, nem as tristezas e os dessabores que vêm de arrasto, nem os risos congelados, nem as festanças que nos comem anos de vida, nem a estrela-polar, nem a lua, nem desenhos feitos no vapor que embacia o espelho, nem aquela palavra, nem adorar, nem detestar. Não quero nada disto pra já...
Quero carregar num “pause” neste “frame”. Quero colar-me ao sofá vermelho, queroo David Bowie a declamar o “Absolute Beginners” em repeat. Quero gritar “I`M A ABSOLUTE BEGINNER” . Acabamos sempre por querer sempre mais e mais e mais... Absolute true, Absolute true, Absolute true, Absolute true...
Sabias que o que mais gosto é de ouvir música naqueles head-phones brancos? Queria poder por “pause” de modo a que o mundo parasse por breves instantes e eu podesse atravessar uma rua com o Alex Turner. Ver o que está bem e o que está mal e dai fazer belas melodias... Faz muito frio na rua. Estou frio e cansado... O Alex Turner entretanto parou por estas bandas com o objectivo de eliminar qualquer tipo de tristeza que se quer depositar, mas a tecla “repeat” ja se soltou... Estes gritos acordam-me duma maneira... Sabe-me muito bem ouvir este espirito... Desde sempre preferi a raiva à tristeza. Dá-me animo... A impossibilidade Vs possibilidade... É impossivel poder resisitir... Dá-me inspiração o facto de ser incapaz de lá chegar... Dá-me inspiração o nunca poder lá chegar... Que manhoso sem carta na manga... Que se dane. Que se dane. Mandamos tudo à merda e seguimos o o que achamos ser o melhor caminho ou o mais verdadeiro... Just, absolute true...
I've nothing much to offer There's nothing much to take I'm an absolute beginner And I'm absolutely sane As long as we're together The rest can go to hell I absolutely love you But we're absolute beginners With eyes completely open But nervous all the same
If our love song Could fly over mountains Could laugh at the ocean Just like the films There's no reason To feel all the hard times To lay down the hard lines It's absolutely true
Nothing much could happen Nothing we can't shake Oh we're absolute beginners With nothing much at stake As long as you're still smiling There's nothing more I need I absolutely love you But we're absolute beginners But if my love is your love We're certain to succeed
If our love song Could fly over mountains Sail over heartaches Just like the films There's no reason To feel all the hard times To lay down the hard lines It's absolutely true