A noite está quente... A noite está, digamos, assim para o escura e abafada e é-me de todo impossivel adormecer. Já ando há meses a ouvir falar de um tal de dR. (com um R dos grandes) estranhoamor (tudo o resto em letrinhas muito pequeninas e juntas, como um carreiro de formigas silenciosas), portanto vou aproveitar a insónia para vos falar um pouco deste fenómeno.
Tendo surgido em 2003 e sendo composto actualmente por Zeal (voz), Cebola (baixo), Tutxi (bateria), Borges (teclas), Madeira (guitarra) e Paulo Malas (guitarra), os dR. estranhoamor são uma das novas propostas da pop rock cantada em português e que foram buscar o nome ao título de um filme de Stanley Kubrik. Os dR.estranhoamor lançaram no mês de Junho o seu primeiro álbum onde apresentam as histórias de um personagem estranho, mas ao mesmo tempo tão próximo de todos nós (“Os crimes do dR. estranhoamor e outras estórias”).
«O dR.estranhoamor é um personagem que pode ser incarnado por qualquer pessoa que ouça as nossas canções e que, de alguma forma, as consiga transportar para a sua vida. O modo como compomos e escrevemos é feito de forma a haver abertura a várias interpretações, para que cada pessoa consiga terminar, ela própria, a história»
Um pop rock romântico, melancólico mas exaltante, cantado na lngua de Fernando Pessoa, onde os 12 temas que compõem o disco bebem inspiração de filmes, livros e de toda uma plataforma ,musical riquissima que influencia este colectivo.De miles Davis e Piazzola a Blur, de Jeff Buckley a Isaac Hayes , entre tantos outros.
Depois do primeiro single «Mais do mesmo», os dR. estranhoamor apresentam-se agora com «Whisky mundo novo», que já se ouve nas rádios.
Fica o convite para escutar ao vivo esta banda hoje à noite na Fnac de Coimbra, a partir das 22h. Eu tentar estar lá:)
dR. estranhoamor - Whisky Mundo Novo (Showcase Antena3)
This song came on the radio a couple days ago. Fucking perfect listening to this on a clear, sunny, day driving around. Enjoy yourselfs
Supergrass-Alright
We are young, we run green Keep our teeth nice and clean See out friends, see the sights Feel alright!
We wake up, we go out Smoke a fag, put it out See out friends, see the sights Feel alright!
Are we like you? I cant be sure After seeing as she turns We are strange in our worlds But we are young We get by Cant go mad, aint got time Sleep around if we like But were all right
Got some cash, bought some wheels Took it out, cross some fields Lost control, hit a wall But were alright
Are we like you? I cant be sure On the scene as she turns We are strange in our worlds
But we are young, weve gone green Weve got teeth nice and clean See out friends, see the sights Feel alright!
But we are young, weve gone green Weve got teeth nice and clean See out friends, see the sights Feel alright!
Um teatro e um encontro casual. Três personagens fazem ecoar, nos escassos metros quadrados duma sala de espectáculos iluminada apenas pelas luzes do palco, uma guitarra acústica, uma voz, umas batidas de bateria e alguns sons dispersos. Três amigos que se juntam para brindar (sem pretensiosismo) as raízes da música. Um brinde tão sincero quanto as canções. E não interessa que a honestidade seja apelidada de folk, rock ou outra coisa qualquer… Sean Riley, com a voz e a guitarra dá o mote à dupla que o acompanha. Bruno Simões oscila entre o baixo e as notas sintetizadas e Filipe Costa (ex-Bunnyranch), multi-instrumentista, que de harmónica na mão, vagueia entre as teclas brancas de um Hammond e as negras de um Rhodes, juntando ainda bombo, tarola e pratos de choque.
Neste dia tinham a participação de João, um amigo e frequentador do seio da banda, que por varias vezes os ajudou a complementar alguns sons, nomeadamente a perursão e o contra-baixo.
Um nome escondido que brevemente saltará para a ribalta internacional. Only time will tell... Fica o single de lançamento do ultimo album da banda - "Only time will tell" - lançado em Maio deste ano.
Já diz o ditado que "o que é Nacional, é bom". Nem mais nem menos. O nome O’queStrada. Um projecto que já existe há cerca de sete anos e que pouca gente tem conhecimento. No entanto, possui já um culto suficientemente palpável, que lhes permitiu encher o Tivoli.
Descrever os O’queStrada pode-se transformar numa tarefa dificil. Tentem imaginar que o Moulin Rouge foi ocupado por um grupo de viajantes tugas sob o efeito de LSD. No lugar do Cancan temos agora o Tasca Beat. Confundidos? Ainda bem que sim. A diversidade é a palavra de ordem aqui. A começar pelas nacionalidades do intervenientes. Três portugueses, um italiano e um francês constituem o núcleo duro do gang, a que se juntam frequentemente uma série de outras pessoas provenientes sabe-se lá bem de onde.
No fim acabamos por descobrir que vêem todos de Almada. Como devem ser estranhos e fascinantes os subúrbios de Lisboa…
Mas mais palavras para quê? Não é a lerem o que quer que seja que vão perceber o que estes jovens têm andado por ai a fazer. Para isso só há uma maneira.
Encontrem esta trupe antes que ela vos encontre a vocês.