A música tem um grande poder sobre todos nós. Atravessa fronteiras, contorna conflitos, promove encontros e vive connosco diariamente. Nada nos distancia e ninguém nos pode privar desta milenar relação.
Os dias que correm trazem consigo novas formas de gravar, compor, produzir, promover e distribuir esta expressão artística. As mesmas transformações despertaram incertezas quanto ao futuro e motivaram as hierarquias em declínio a semear cenários de caos e desordem.
Atentos ou distantes desta realidade, milhões de pessoas em todo o planeta continuam a procurar na música as mais profundas emoções. Podem até passar mil luas sobre o tempo, que será sempre assim.
Em Portugal, o momento criativo é impar na sua variedade e qualidade. Uma geração sem idade tem criado a um ritmo alucinante uma imensidão de géneros que necessitam de ser viabilizados publicamente. A acessibilidade a esta criatividade emergente tem de ser promovida e o desperdício contrariado.
É por isto e muito mais que nasce a OptimusDiscos, um projecto que conta com o apoio do radialista e divulgador Henrique Amaro e, segundo o próprio, 'surgiu motivado pela vontade de criar uma nova solução de editar e divulgar a música que uma geração de músicos vai produzindo no Portugal contemporâneo'
Denominada como 'plataforma que viabiliza edições', a Optimus Discos coloca simultaneamente à disposição do público uma selecção de, nesta primeira fase, seis EP’s – Madame Godard, The Bombazines, Tó Trips & Tiago Gomes, The Pragmatic, Tiguana Bibles e DJ Ride –, que serão disponibilizados em formato físico (em Maio) e, gratuitamente, em formato digital a partir deste site.
Passem por lá para dar uma vista de olhos a esta idea brilhante.
Poucos conhecem o nome desta banda, mas concerteza que, graças a um novo spot publicitário, depressa farão a devida assoiação.
Para quem não conhece, os Youth Group são uma banda musical australiana de rock oriunda de Sydney e formada na década de 1990.
Dos integrantes originais da banda, só Toby Martin (vocal e guitarra) e Danny Allen (bateria) permaneceram. Após várias formações, desde 2004 permanece a que hoje se conhece, com a junção de Cameron Emerson-Elliott na guitarra e o antigo baixista dos The Vines, Patrick Matthews.
Apesar da pouca visibilidade em termos europeus, ganharam alguma notoriedade com uma nova versão de "forever young" dos velhinhos Alphaville, música essa que lhes permitiu arrecadar em 2007 o prémio Aria Break-Though Single.
Um clássico relembrado que se tranforma desta maneira num hino à eterna juventude...
Youth Group - Forever young
let's dance in style let's dance for a while heaven can wait we're only watching the skies hoping for the best but expecting the worst are you gonna drop the bomb or not
let us die young or let us live forever we don't have the power but we never say never sitting in the sandpit life is a short trip the music is for the sad man
can you imagine when this race is won turn our golden faces into the sun praising our leaders, getting in tune the music's played by the mad men
forever young, i want to be forever young do you really want to live forever, forever and ever forever young, i want to be forever young do you really want to live forever, forever young
some are like water and some are like the heat, some are melodies, some are the beat, sooner or later they all will be gone, why don't they stay young
it's hard to get on without a cause, i don't want to perish like a fading voice, youth is like diamonds in the sun, diamonds are forever
so many adventures couldn't happen today so many songs we forgot to play so many dreams swinging out of the blue left to come true
(chorus) forever young, i want to be forever young, do you really want to live forever forever and ever forever young, i want to be forever young do you really want to live forever forever, forever forever young, i want to be forever young do you really want to live forever, forever, forever forever young, i want to be forever young do you really want to live forever, forever, forever...
"Sérgio Godinho (Porto, 1945) é um poeta, compositor e intérprete de canções português...."
É assim que começa a biografia de um ilustre escritor de canções, que atravessou várias gerações ao longo de 40 anos, tendo contribuido para a beleza e inteligência da música portuguesa. Um artista que funciona um pouco como uma esponja, que foi absorvendo as várias influências da pop, do rock e da musica popular ao longo dos vários periodos temporais e que simultaneamente serve de farol às gerações mais recentes e para aquelas que ainda estão para chegar. Com um poder inestimável de regeneração, tem o dom de construir músicas inabaláveis e que resistem com facilidade à poeira do tempo. Poeta, compositor, escritor, actor. Um contador de histórias... Uma presença artisticamente multifacetada que recria a sua personagem do "Homem dos 7 instrumentos".
Sérgio Godinho é sem dúvida um músico raro: a uma verdadeira e vincada personalidade humana e artística.
'It's been a long time. I love Portugal. One day I was at the beach and I saw a kid riding a skate board. I went to him and asked if I could ride it too. He gave me his skate board. Just like that! That's why we keep coming back.'
Ora desta vez calhou falar numa das minhas bandas preferidas, a qual já tive o maior prazer de assistir ao vivo.
Parece dificil de compreender o facto de ainda não ter falado numa das maiores referencias musicais que ajudaram a popularizar o Movimento Grunge, e uma das poucas do género que ainda perpetuam...
Falo-vos de Pearl Jam.
Eddie Vedder e companhia decidiram juntar-se 1990 em Seattle (EUA) e desde ai até à actualidade são considerados com uma das mais populares e influentes bandas Grunge. Eles, junto com Nirvana, Soungarden, Mother Love Bone e Alice in Chains (entre outros), ajudaram a popularizar o Movimento Grunge no início dos anos 90, sendo uma das poucas bandas que actualmente ainda continua a lutar por esse estilo, mesmo após o fim das suas contemporâneas.
Os Franz Ferdinand, banda formada por Alex Kapranos, Nick McCarthy, Robert Hardy e Paul Thomson foi fundada em 2001 em Glasgow e rapidamente conquistou o público com os discos 'Franz Ferdinand' e 'You Could Have It So Much Better' e o mais recente “Tonight: Franz Ferdinand”, editado já este ano.
E tal como eu previa, foi hoje anunciado o tão esperado e ambicionado regresso dos FF a terras do Zé-Povinho. Foi entao assim revelado hoje pela organização do festival Paredes de Coura a presença destes senhores do Art-Rock a 30 de Julho, um ano depois de terem pasado pelo festival do Sudoeste.
Espero bem que seja desta que os consiga ir ver ao vivo, apesar de torcer o nariz...
Formado em Sheffield, por volta de 1978 pelo vocalista Jarvis Cocker, a banda original era conhecida inicialente como Arabacus Pulp. O grupo pop Inglês passou por várias encarnações nos anos 80, sempre com sérias dificuldades em se afirmarem, tendo passado 24 membros diferentes pela banda desde então. A música feita pelos Pulp era a tradição de Bowie (synth-pop) e que captou a atenção de uma juventude faminta deste tipo de música. A banda ganhou criticas muito positivas e um Top 10 com o álbum"His 'n' Hers"e no ano seguinte, o grupo de Sheffield confirmou o seu status como estrelas pop com o álbum "Different Class", que entrou directamente para número um.
Apesar de não ser uma banda de culto em Portugal, a "pujança" em palco é inevitavelmente contagiante.
P.S.: A qualidade do video não é tão boa quanto gostava, mas foi a melhor que consegui encontrar
"Olha que coisa mais linda. Mais cheia de graça..." Se não morasse em São Paulo, muitos iriam onfundi-la com a mítica Garota de Ipanema, imortalizada no clássico de Tom Jobim, tanta que é a sua capacidade e vontade de fazer o mundo sorrir...
Mallu desde muito cedo teve influências dos pais para a música. Aos nove ano, recebe como prenda um vilão e do anos depois começa a aprender a tocar. Já aos 12 anos, Mallu começa a compor as suas próprias músicas, das quais, grande parte é escrita em inglês, baseando-se sempre em grandes referèncias de que se acostumou a ouvir em casa, tais como Bob Dylan,Bele & Sebastian, Johny Cash, entre outros.
Toda esta mistura de circunstancias deu origem numa menina, com os os seus 16 anos, com uma fragilidade espontâna e uma voz meia e melodiosa,que já conseguiu por um dos maiores paises do mundo a seus pés. Para quem ainda não ouviu falar neste grande "pequeno" talento, fica uma pequena reportagem.
Imaginem se o Johny Cash tivesse nascido na Marinha Grande?
A pergunta é posta desta maneira duma forma pouco lúcida e desarmada , podendo parecer absurda, mas se ouvirem o novo álbum do Born a lion, depressa perceberão o que estou a querer dizer.
Os Born a lion são um colectivo gerado na Marinha Grande, em formato power-trio. Formado pelo baixista Nunez, o guitarrista Melquiadez e p´lo (pouco comum) baterista/vocalista Rodriguez, são provavelmente das maiores revelações rock/foulk/country dos ultimos tempos.
Se os blues necessitassem de uma espécie de licença para serem tocados – uma espécie de curso ou isso –, os Born A Lion seriam daqueles que a tirariam em dois tempos. E essa relação estreita que a banda mantém com os blues, fazem-na manter uma relação de proximidade com todas as suas ramificações.
Os Born A Lion reclamam para si a influência dos clássicos do rock, dos Led Zeppelin aos Black Sabbath, mas também referem os nomes mais recentes de gente como os The Immortal Lee County Killers ou os Danko Jones, por exemplo.
Em “John Captain” destaca-se o blues-rock de origem claramente norte-americana, não só formal, mas também esteticamente, também em muito devido às composições letristas, que recuperam o imaginário litúrgico norte-americano, o velho oeste e o amor despedaçado pela tragédia humana.
Mas se «John Captain», o single de apresentação do álbum homónimo, desce aos mais profundos recantos da alma americana, temas como «My Black Horse» aproximam-nos mais do rock marcial de uns Sons And Daughters, enquanto que «Lonely Guy» vai beber à fonte hard-rock dos Danko Jones.
Mas o momento alto do álbum chega com «67 Cadillac», segundo tema do disco a contar com a presença de Paulo Furtado (o outro é «My Black Horse», onde o líder dos Wraygunn empresta a sua slide guitar), onde os níveis de electricidade atingem níveis perigosos, perto da histeria blues-punk dos Blues Explosion.
Johnny Cash não nasceu na Marinha Grande, mas os Born A Lion poderiam muito bem ter nascido nos Estados Unidos. Por cá, arriscam-se a tornarem-se num caso sério no cenário blues-rock português. Paulo Furtado já não está sozinho.
Fica o novo single do novo álbum - Rock 'n' Roll Tone
Ontem deparei-me com um novo anuncio de tv, onde mais uma vez se foi buscar um hit dos anos 80... Entramos num periodo onde se re-busca modas vintage e mais retro.
A música desse anúncio é um clássico do rock dos anos 80, que já influenciou várias gerações. Recordar é viver por isso é importante que músicas tão emblemáticas dos anos 80 sejam revisitadas por todos nós.
Dexys Midnight Runners é uma banda formada no início dos anos 80, cuja principal figura é o vocalista Kevin Rowland. O grupo lançou três albuns e em cada um deles apresentava uma formação diferente, mantendo apenas o trombonista além do vocalista fundador (a dupla também era responsável pela co-autoria da maioria das canções).
Considerados por muitos como os futuros melhores criadores de bandas sonoras, os Dead Combo muito provalmente, mais tarde ou mais cedo se iram destacar pelas terras do tio Sam.
Os Dead Combo caracterizam-se pelos ritmos bem definidos, cujas maioritárias influências musicais são o fado e o rock, as bandas sonoras dos Westerns, música da América do Sul e de África.
Os Dead Combo resultam dum encontro entre Tó Trips e Pedro Gonçalves, quando, por volta de 2001 depois dum concerto, donde ao fim de longos passos de conversa surge a ideia de criar um album de tributo ao grande Pai da guitarra portuguesa - Carlos Paredes.
Aos poucos e poucos, foram ganhando a sua afirmação, lançando em 2004 o seu primeiro álbum, cuja sonoridade inovadora foi recebida com entusiasmo pela crítica portuguesa.
Para quem não cohece fica uma pitada de boa música Nacional.
Dead Combo - O Assobio (Canção do Avô) - Ode Maritima
Não me perguntem por que razão esta musica veio hoje parar à minha cabeça... Talvez por se tratar de ritmos extremamente mexidos e animados, proprios para combater o mau tempo que teima em não ir embora...
As castas são das melhores, as raízes são portuguesas, as influências transatlânticas, desde o ritmo quente da bossa-nova e algum africanismo até á velha escola do rock americano.
Embora "desaparecidos", fica na memoria os bater do pé ao som desta musica:)
Ora este ano começou com grandes promessas... Desde duma possivel passagem de bandas como AC/DC, o regresso dos Franz Ferdinand (que lancaram novo album brevemente), Artic Monkeys, até aos miticos espectáculos à muito esperados (Radiohead...).
Um exemplo vivo são os Kaiser Chiefs, que ao lançar o ultimo album (Off With Their Heads) me obrigaram a conhecer um pouco mais do que as musicas que tocavam nas radios...
Resultado: BRUTAL:) Até 2003, Ricky Wilson e companhia (Andrew Whitey White; Simon Rix; Nick Peanut Baines; e Nic Hodgson) componham uma das muitas bandas de rock de garagem de Leeds, formada em 1997 - Parva No entanto, após o terminus da sua editora, reformularam os conceitos de musica e adoptaram um estilo mais Indie, o que os ajudou a atingir um nivel de popularidade consideravel.
A 7 de Março de 2005 lançam o seu primeiro álbum (Employment), com musicas já muito conhecidas e promovidas com alguma antecedencia pela banda, como I predict a riot, Ever day i love less or less; Ruby; entre outras.
No dia 26 de fevereiro de 2007 foi lançado o novo álbum do Kaiser Chiefs, intitulado "Yours Truly, Angry Mob" e em Outubro de 2008 sai o ultimo trabalho destes jovens britânicos, intitulado "Off with Their Heads".
Desta maneira, os Kaiser Chiefs regressam a Portugal nos dias 31 Janeiro (Porto) e 1 Fevereiro (Lisboa), para apresentar o seu mais recente trabalho. Um album rico em sons mexidos, tipicamente Brit/Indie-Pop que há muito classifica este grupo.
Ora então muito boa tarde a todos. e assim desta maneira que regresso a este sitio que esteve entregue à bicharada durante uns bons largos meses devido meros problemas técnicos e estupidamente "burocráticos" que me viram impedido de ter uma via regular para novos posts... Enfim...:) Durante todo este tempo muita coisa nova surgiu, muita coisa nova desapareceu, muita coisa nova desiludiu... Em suma, o "costume".
Espero que desta vez volte com tanta vontade e dedicação que outrora tinha para continuar a divulgar um pouco da boa arte musical que por ai se continuam a gravar naqueles discos redondos e não só...
A todos aqueles que sentiram saudades, beijinhos e abraços
“Um novo personagem cresce. Anaquim nasce da poeira das ruas, espreitando antes de atravessar. Entre os despojos da cidade e do pensamento urbano, surge este duende que não ama nem dorme, e se esconde a observar o mundo dos outros como se dele nao fizesse parte."
Para quem ainda não conhece, nem tão pouco ouviu falar no nome Anaquim, talvez The Cynicals vos diga alguma coisa. Anaquim trata-se de um projecto nascido por volta de 2006, por José Rebola (guitarrista dos The Cynicals) em comunhão com alguns dos melhores músico da região. Já algum tempo que tinha este nome na retina, mas foi há poucos dias atrás, ao fazer um "zapping" meio acelerado na TV (num programa da RTP2, Km zero - apresentado pelo JPSimões), que vislumbrei a musica feita por eles. Fiquei estupefacto... Música feita na lingua de Camões, com uma base acústica muito agradável, e excelentes letras capazes de prender as atenções do ouvinte e o fazer entrar numa viagem pelo mundo fora... Acendam-se as velas, abra-se o vinho... Que o espectáculo tá prestes a começar...
Para quem pensava que este sitio parou para a vida, está bem enganado... Essencialmente por motivos de ordem técnica, não foi possivel actualizar nos ultimos tempos. No entanto vou tentar recuperar algum do tempo perdido e continuar a com esta historia de mostrar aquilo que de bom vou conhecendo... E assim sendo, parto para uma das bandas a que assisti ao vivo há bem pouco tempo atrás e que me surpreendeu muito(mas muito mesmo) pela positiva. Chamam-se The Hives, surgiram em 1993 na Suécia e demarcam-se pelo rock alternativo e um punk rock muito vivo. Com nomes extremamente dificeis de pronunciar, a banda é composta por
Como toda e qualquer musica bonita e perfeita, as relações começam e terminam em fade...Conhecemos alguém que nos adormece a alma com tamanho encanto e esperamos que seja diferente, mas melhor é coisa que nunca acontece. Todos os momentos, musicas, gargalhadas, sorrisos, copos, beijos, fazem aumentar em fade a paixão. Uma relação em fade in é por ela própria das reações mais emocionantes. por outro lado, uma relação em fade out, apenas nos traz uma agonia enorme, incapaz de nos fazer reagir a tempo, que nos obriga a uma desabituação do corpo, das nossas "entranhas", às coisas boas que nos passaram nas mãos. E vamos sentindo que não é fácil abrir-mos mãos disso... É dificil e deixa cicatriz... Tornamo-nos mais vazios, desperançados e sem forças... Mas como tudo na vida, existe sempre uma música nova... Outro fade in... É apenas o ciclo normal da vida... Como as musicas, o dificil é ser imune ao mundo que nos rodeia, que nos faz sorrir e por o coração aos pulos... Os tempos já não são os mesmos... Nos dias de hoje, tudo se alterou... Amamos até que tudo por aquilo que lutamos não se altere. Que os amigos nunca desapareçam em fade out... Que os amigos se mantenham os mesmos, encantadores e principalmente únicos e "ultra-resistentes" às mais belas músicas que nos passam pela vida... Que se termine em fade out apenas a sorrir...:)
Foi por volta de 2003, que o casal Win Butler e Régine Chassagne, oriundos de Montreal, Quebec, Canadá, decidiram em conjunto formar os "The Arcade Fire", um grupo muito baseado no indie rock/ um pouco "meio" alternativo com raizes muito barrocas. Os The Arcade fire são bastante conhecidos pelas prestações em palco assim como pelo numero fora de comum de instrumentos que utilizam. Entre eles destacam-se: Guitarra, bateria, baixo, piano, violino, viola, violoncelo, xilofone, teclado, acordeão e harpa. Um misto extremamente agradavel que faz ecludir em Setembro de 2004 o primeiro trabalho dos Arcade Fire - "Funeral", álbum que os fez ganhar diversos prémios, assim como algum protagonismo que os fez catapultar para a ribalta. Em 2006, movidos pela excentricidade que lhes circula no sangue, decidem comprar uma igreja para gravar e produzir o novo trabalho, motivado por uma melhor acústica. Em 2007 saía para o mercado "Neon Bible". Com algumas visitas feitas a Portugal, fica o desejo de que voltem o mais rapidamente possivel.
Esta música não me largou o dia todo...
Arcade Fire - Neighborhood #1 (Tunnels) Live - 2005/08/25 - France - Rock En Seine Festival
And if the snow buries my, my neighborhood. And if my parents are crying then I'll dig a tunnel from my window to yours, yeah a tunnel from my window to yours. You climb out the chimney and meet me in the middle, the middle of town. And since there's no one else around, we let our hair grow long and forget all we used to know, then our skin gets thicker from living out in the snow.
You change all the lead sleepin' in my head, as the day grows dim I hear you sing a golden hymn.
Then we tried to name our babies, but we forgot all the names that, the names we used to know. But sometimes, we remember our bedrooms, and our parent's bedrooms, and the bedrooms of our friends. Then we think of our parents, well what the hell ever happened to them?!
You change all the lead sleepin' in my head to gold, as the day grows dim, I hear you sing a golden hymn, the song I've been trying to sing.
Purify the colors, purify my mind. Purify the colors, purify my mind, and spread the ashes of the colors in this heart of mine.
Ultimamente tenho tido uma queda despropositada para musicas de spots publicitários que nos são impingidas diariamente no "grande ecrãn" , é um facto. Não me condenem por isso... Quero acreditar que é um bom presságio, que demonstra o nivel elevado em que a competitividade entre as diversas marcas atinge.
Quem é que ainda não (ou)viu o noso anuncio da Super Bock?!!
Pois bem, fiquem sabendo que se trata de Brandi Carlile, com o tema "The story" retirado do álbum "The story". Com raizes criadas em Seattle, onde tocava em circuito de bares, o talento de Brandi acabou por ser descoberto por Dave Mathews, em 2003 no "Sasquatch music festival". Em 2005, lança o seu primeiro álbum, que saltou directamente para a lista "10 Artists to Watch in 2005" a revista americana Rolling Stone. Em 2007, com o seu 2º álbum "The story" vê alguns dos seus temas percorrem o mundo através da série televisiva "Grey´s Anatomy". Agora chegou a altura do público português conhecer a cantora Brandi Carlile através da música do Spot da Super Bock.
Brandi Carlile - The Story
All of these lines across my face Tell you the story of who I am So many stories of where I've been And how I got to where I am But these stories don't mean anything When you've got no one to tell them to It's true...I was made for you I climbed across the mountain tops Swam all across the ocean blue I crossed all the lines and I broke all the rules But baby I broke them all for you Because even when I was flat broke You made me feel like a million bucks You do I was made for you You see the smile that's on my mouth It's hiding the words that don't come out And all of my friends who think that I'm blessed They don't know my head is a mess No, they don't know who I really am And they don't know what I've been through like you do And I was made for you... All of these lines across my face Tell you the story of who I am So many stories of where I've been And how I got to where I am But these stories don't mean anything When you've got no one to tell them to It's true...I was made for you
Ora, finalmente abriu a época "festivaleira". Muitos bons concertos, muitas boas bandas, muitos bons conceitos... Tudo bom, sem dúvida. No entanto, vive-se um periodo de febre pelo Brit/Indie-Rock "importado" e esquece-se o excelente trabalho que se tá a fazer em Portugal de momento, trabalho esse que acaba por ser reconhecido fora das terras do "Zé-Povinho". Um dos exemplos disso mesmo são os "YOU SHOULD GO AHEAD". Estes meninos eclodiram em Lisboa por volta de 2005, com a vontade de conceber música emotiva, mas descontraída, com uma sonoridade mais fluida, um pouco diferente daquela que haviam praticado em projectos anteriores. Com um ritmo muito animado, muito indie, e com influências bem visiveis de bandas como Duran Duran, Sonic Youth, Bad Religion, The Cure, Killing Joke, os YSGA são talvez das bandas nacionais com melhor produto de exportação, tendo o seu trabalho reconhecido ao partilhar o palco do Lisboa Soundz Festival 2007 com bandas como The Strokes, Dirty Prety Things, She Wants Revenge, etc. Depois disto, os YSGA optam por aceitar o convite do South by Southwest 2007 (nada mais nada menos, que o maior festival de musica do MUNDO) e juntar-se a bandas de renome internacional, tais como The Stooges, Lilly Allen ou mesmo Block Party... Para quem ainda não conhece, fica uma pequena amostra daquilo que eles são e daquilo que eles estão dispostos a dar, para continuar a por o publico aos saltos por esse mundo fora.
Chegou a altura de falar duma das bandas portuguesas que mais lutou para se afirmar num estilo electro-pop muito pouco comum, num pais muito pouco habituado a experimentar novos conceitos de música. Durante alguns anos as suas musicas passavam-me pelos ouvidos sem nunca me captar muita atenção. No entanto, bastou-me assistir a um concerto deles para ficar um fã incondicional. Falo-vos dos THE GIFT... Tudo nasce por volta de 1994, onde surgem inicialmente como projecto paralelo dos Dead Souls, banda de então de Nuno Gonçalves e Miguel Ribeiro. No entanto, a grande necessidade que sentiram em experimentar novos sons e partir para novos horizontes musicais era cada vez maior. Assim, o que começou por ser um projecto secundário de ambos os jovens a darem os passos iniciais na música, foi crescendo e ganhando maior importância na vida destes. Mais tarde, esta familia viria a crescer com a chegada de Ricardo Braga e mais tarde de Sónia Tavares, que com uma voz gritante e "agradavelmente" melodiosa, veio a marcar a banda.
Durante todos estes anos, os The Gift contam com 5 álbuns (Digital Atmosphere - 1997; Vinyl - 1998; Film - 2001; AM-FM - 2004, e Fácil de Entender - 2006), que acabaram por ser reconhecidos com inumeros prémios, entre eles destacam-se o Globo de Ouro para melhor álbum - 2007; e MTV Europe Award for Best Portuguese Act - 2005).
Chegaram a ser 13 elementos em cima do palco, mas actualmente apenas Nuno Gonçalves, John Gonçalves, Miguel e Sónia Tavares se complementam entre eles, produzindo das melhores sonoridades feitas em Portugal, com um enorme potencial, que, mais tarde ou mais cedo, irá servir de impulso para percorrer todo o Globo terrestre.
O video que se segue é uma cover de David Bowie, que transmite bem aquilo que os The Gift eram e o que continuam a ser. Simples principiantes, que tentam sempre a todo o custo desenvolver mais e mais a musica que fazem.
"I'm doing it for music, I'm doing it for love, I'm doing it for everyone around me" The Gift
Tudo começa no dia 27 de Novembro de 1942. Johnny Allen Hendrix nasce em Seattle, Washington (EUA), pelas 10:15 da manhã, no hospital King County, e tudo termina nos 4 anos de estrelato que atingiu...
Durante este periodo como superstar, Jimmy Hendrix expandiu o vocabulário da guitarra electrica mais do que qualquer um antes ou depois. Hendrix era um mestre em extrair de toda a maneira, sons imprevistos da sua guitarra, frequentemente com experiencias inovadoras que produziam distrorções e ruidos de qualidade astral, usando técnicas criadas e aperfeiçoadas por ele. Foi um artista completo, no entanto, as suas explosões em palco acabaram por obscurecer os seus talentos consideráveis como compositor, cantor e mestre de uma gama de Blues, R&B e dos estilos de Rock, alem de "arranjador" e produtor.
Jimmy Hendrix distingue-se assim pelas suas técnicas e pontos principais
1. Presença de Palco - Tocava com a sua guitarra atrás da cabeça e das costas, rolando com ela no chão e tocando com a boca. 2. Destruição como música - Usava musicalmente sons produzidos como uma corda a partir, um amplificador a derreter ou uma guitarra arremessada contra uma caixa acústica. 3. Uso da Alavanca de Tremolo -Costumava entortar a alavanca, e tocava com ela nas cordas, manipulando a alavanca com as duas mãos ou batendo nela para obter efeitos percussivos. 4. Uso de um “quinto dedo” - Usava o polegar para fazer acordes ou puxando as cordas velozmente para cima e para baixo no braço da guitarra com os outros dedos enquanto usava o polegar. 5. Técnicas de “Slide” - Deslizando sobre as cordas com seus anéis, esfregando a guitarra no pedestal do microfone ou passando o cotovelo nas cordas. 6. Truques de palheta - Fazendo truques de mão como um mágico, fazia a palheta desaparecer para poder dedilhar e fazendo-a reaparecer a seguir. 7. Afinação - Mudando a afinação no meio da música para conseguir variações de tom. 8. Uso dos Controles da Guitarra - Controlando o volume e a tonalidade na própria guitarra enquanto nos amplificadores eles estavam sempre no máximo, fazia também mudanças rápidas nas chaves que liga os captadores e puxava e raspava as molas que prendem as cordas no corpo da guitarra. 9. Uso do Corpo da Guitarra - Tocando tanto nas cordas como no corpo, batendo com o punho nas costas da guitarra, sacudindo a guitarra ou envergando o braço da guitarra para trás e para a frente enquanto tocava. 10. Uso da Electrónica - Além de usar os pedais e efeitos de fita e estúdio, ele usava o próprio corpo, colocando-se diante de um alto-falante para obter vários tipos de microfonia, sendo capaz de gerar feedback em duas ou três cordas, modular e alterar o ruído enquanto solava nas cordas restantes.
Palavras para quê… Ficam imagens de um génio que influenciou a musica até aos dias de hoje… Uma das maiores figuras do Rock´n´roll dos finais da década de 60, época em que a utopia esteve mais proxima e em que muitos viveram um sonho de paz e amor…
"Quando o poder do amor se sobrepuser ao amor pelo poder, o mundo conhecerá a paz". Jimmy Hendrix
Have you realize? Acabamos por viver os primeiros 5 minutos de um filme que dura uma vida inteira. Vivemos os primeiros capitulos de uma vida à qual não sabemos se é a nossa. Ouvimos as primeiras notas de um concerto que vai dar em grandes árvores e jardins com animais à solta e risos, e ai, pegamos nas nossas bicicletas e descemos a rua com aqueles head-phones brancos nos ouvidos, de braços abertos com o vento a bater na cara e a puxar um sorriso… Have you realized that this is the most pretty smile of the world? And the world is greater than anything…
“Hearts and thoughts they fade, fade away…”
Pearl Jam - Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town
"Fechei os olhos e previ o que encontrei. E foi nessa viagem que percebi que não estou só"Jorge Palma
Tinha eu 11 anos quando fui assistir ao meu primeiro concerto. Era tudo muito estranho e confuso, mas guardo para sempre algumas imagens na minha cabeça. Na altura, intitulavam-se de “Palma´s Gang”, actualmente rege-se pelo seu nome proprio e pelo seu talento que lhe é inato.
Jorge Manuel d´Abreu Palma, nasceu a 4 de Junho de 1950, e com apenas 6 anos, ao mesmo tempo que aprendia a ler e a escrever, iniciou os seus estudos de piano, realizando, com apenas 8 anos, a sua primeira audição no Conservatório Nacional. Todo o percurso protagonizado por Jorge Palma até à actualidade, daria pano para mangas… Todo um percurso repleto de magia, de aventura, de loucura, desordem, mas sempre, sempre em órbita daquilo que mais prazer lhe dá na vida - musica.
Vanglorizado por muitos, criticados por outros, continua a brotar uma qualidade incompreendida, com uma estranha destreza daqueles dedos nas pedras brancas e pretas do piano… É e sempre será um grande compositor, um grande pianista e um grande “fazedor” de música do nosso tão pequeno e modesto portugal.
Fica a minha homenagem a um dos maiores génios da musica portuguesa.
Édith Giovanna Gassion, mais conhecida como Édith Piaf, foi uma cantora francesa de música de salão e variedades, mas foi reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson. A sua maneira de cantar expressava claramente sua trágica história de vida seus maiores sucessos estão "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960). Participou de peças teatrais e filmes. Em junho de 2007 foi lançado um filme biográfico sobre ela, chegando ao cinemas brasileiros em agosto do mesmo ano com o título "Piaf" originalmente "La Môme", e em inglês "La Vie En Rose"), direçao de Olivier Dahan.
Allez, venez, Milord! Vous asseoir à ma table; Il fait si froid, dehors, Ici c'est confortable. Laissez-vous faire, Milord Et prenez bien vos aises, Vos peines sur mon coeur Et vos pieds sur une chaise Je vous connais, Milord, Vous n'm'avez jamais vue Je ne suis qu'une fille du port, Qu'une ombre de la rue... Pourtant j'vous ai frôlé Quand vous passiez hier, Vous n'étiez pas peu fier, Dame! Le ciel vous comblait: Votre foulard de soie Flottant sur vos épaules, Vous aviez le beau rôle, On aurait dit le roi... Vous marchiez en vainqueur Au bras d'une demoiselle Mon Dieu!... Qu'elle était belle... J'en ai froid dans le coeur...
Allez, venez, Milord! Vous asseoir à ma table; Il fait si froid, dehors, Ici c'est confortable. Laissez-vous faire, Milord, Et prenez bien vos aises, Vos peines sur mon coeur Et vos pieds sur une chaise Je vous connais, Milord, Vous n'm'avez jamais vue Je ne suis qu'une fille du port Qu'une ombre de la rue...
Dire qu'il suffit parfois Qu'il y ait un navire Pour que tout se déchire Quand le navire s'en va... Il emmenait avec lui La douce aux yeux si tendres Qui n'a pas su comprendre Qu'elle brisait votre vie L'amour, ça fait pleurer Comme quoi l'existence Ça vous donne toutes les chances Pour les reprendre après...
Allez, venez, Milord! Vous avez l'air d'un môme! Laissez-vous faire, Milord, Venez dans mon royaume: Je soigne les remords, Je chante la romance, Je chante les milords Qui n'ont pas eu de chance! Regardez-moi, Milord, Vous n'm'avez jamais vue... ...Mais... vous pleurez, Milord? Ça... j'l'aurais jamais cru!...
Eh ben, voyons, Milord! Souriez-moi, Milord! ...Mieux qu' ça! Un petit effort... Voilà, c'est ça! Allez, riez, Milord! Allez, chantez, Milord! La-la-la...
Mais oui, dansez, Milord! La-la-la... Bravo Milord! La-la-la... Encore Milord!... La-la-la... Edith Piaf - Milord
A Efémera tem uma esperança média de vida de um dia. Mas será que isso a preocupa?! Nem um bocadinho... Ela preenche o dia com coisas que mais gosta de fazer... Se calhar, para nós que vivemos tantos anos, temos algo a aprender com isto. Pensa um segundo... Se aproveitasses a vida como a Efémera, já imaginaste como seria?!
It's funny how life can go First you ride high then you might lay low Don't get high off your own supply Someone said first before a four comes five This is my message to the world Just tryin to reach every boy and girl Not tryin to say if it's right or wrong This is not a love song
It's easy not to care what people say It's harder to pretend and try Cuz they can only love you from yesterday I'm looking at them now they pose high I'm just a man who's walking They stand around and keep talking They tried to clip my wings But wisdom fills so many things Say it again I'm just a man who's walking They stand around and keep talking They tried to clip my wings But wisdom fills so many things
It's funny how life can go Dont get high off your own supply This is my message to the world...
Not tryin to say if it's right or wrong This is not a love song
Certamente já devem ter ouvido esta musica, mas se calhar, tal como eu, nunca le deram muita atenção... The kooks é uma banda britânica de Indie/Pop rock formada em Brighton em 2004. Luke Pritchar (vocalista), Dan Logan (baixista), Hugh Harris (guitarrista), Paul Garred (baterista) combinam entre si os seus dotes, dando origem a uma musica com uma sonoridade espantosa e de uma qualidade extrema... Com grandes exitos em tão pouco tempo de carreira (entre eles, Melhor Revelação Inglesa e Irlandesa de 2006 – MTV Europe Music Awards), só falta mesmo passarem por terras Lusas brevemente. Fica o tal cheirinho do costume...
Quem não se lembra deles?! Apareceram em 1982 e desde desse momento não pararam de causar estragos irremediáveis no panorama alternativo português. Sempre acompanhados de grandes exitos, ficaram desde cedo conhecidos pelo, quase que transformado em hino, "A minha sogra é um boi". Já se lembram??!! Pois claro, falamos dos míticos Mata Ratos. Actualmente os MATA-RATOS são Miguel Newton na voz, Arlock Dias na guitarra, Lemmy Jackson no Baixo e Ricardo Vieira na bateria e tentam a todo o custo demarcar os 23 anos de punkrock bem suado, sem corantes ou conservantes, sem preocupações politicamente correctas e que atravessa, sem qualquer pudor ou falsa modéstia, várias gerações que souberam encontrar nos seus temas a banda sonora perfeita para uma vivência num mundo que pouco tem de acolhedor ou de positivo para lhes oferecer. Era assim em 82 e assim continua a ser actualmente. Contundentes, sarcásticos e corrosivos. Fica um mimo...
Os D3Ö (lê-se the trio) são um dos estilhaços dos Tédio Boys, a mítica banda de rock'n'roll de Coimbra que marcou o panorama musical português na década de 90, que, apesar de não terem tido grande mediatismo, a sua influência na música portuguesa é enorme, por ter gerado várias bandas como D3Ö, Wraygunn e Bunnyranch
Liderados pelo carismático vocalista/guitarrista Toni Fortuna, os D3Ö são um power-trio à antiga, complementado por Tó Rui (na guitarra) e Miguel (na bateria).
Formaram-se em 2002 e desde aí já gravaram três Eps: 6PackTrack, 8TracksOnRed e 7HeartBeatTracks. Com o fechar deste ciclo, os D3Ö andam agora na estrada a promover esta triologia, lançada recentemente em formato box-set.
Um power-trio com influências declaradas no blues-rock eléctrico, os D3Ö são uma das melhores bandas nacionais ao vivo da actualidade, com um complemento especial de Toni Fortuna, um vocalista carismático que com facilidade consegue contagiar o publico com a energia que debita em cima do palco.
No... Nothing more than this... Não quero mais disto pra já. Não preciso de mais folhas de duas linhas nem de cores esbatidas pelo tempo, nem de musicas que sei de trás pra frente, nem as tristezas e os dessabores que vêm de arrasto, nem os risos congelados, nem as festanças que nos comem anos de vida, nem a estrela-polar, nem a lua, nem desenhos feitos no vapor que embacia o espelho, nem aquela palavra, nem adorar, nem detestar. Não quero nada disto pra já...
Quero carregar num “pause” neste “frame”. Quero colar-me ao sofá vermelho, queroo David Bowie a declamar o “Absolute Beginners” em repeat. Quero gritar “I`M A ABSOLUTE BEGINNER” . Acabamos sempre por querer sempre mais e mais e mais... Absolute true, Absolute true, Absolute true, Absolute true...
Sabias que o que mais gosto é de ouvir música naqueles head-phones brancos? Queria poder por “pause” de modo a que o mundo parasse por breves instantes e eu podesse atravessar uma rua com o Alex Turner. Ver o que está bem e o que está mal e dai fazer belas melodias... Faz muito frio na rua. Estou frio e cansado... O Alex Turner entretanto parou por estas bandas com o objectivo de eliminar qualquer tipo de tristeza que se quer depositar, mas a tecla “repeat” ja se soltou... Estes gritos acordam-me duma maneira... Sabe-me muito bem ouvir este espirito... Desde sempre preferi a raiva à tristeza. Dá-me animo... A impossibilidade Vs possibilidade... É impossivel poder resisitir... Dá-me inspiração o facto de ser incapaz de lá chegar... Dá-me inspiração o nunca poder lá chegar... Que manhoso sem carta na manga... Que se dane. Que se dane. Mandamos tudo à merda e seguimos o o que achamos ser o melhor caminho ou o mais verdadeiro... Just, absolute true...
I've nothing much to offer There's nothing much to take I'm an absolute beginner And I'm absolutely sane As long as we're together The rest can go to hell I absolutely love you But we're absolute beginners With eyes completely open But nervous all the same
If our love song Could fly over mountains Could laugh at the ocean Just like the films There's no reason To feel all the hard times To lay down the hard lines It's absolutely true
Nothing much could happen Nothing we can't shake Oh we're absolute beginners With nothing much at stake As long as you're still smiling There's nothing more I need I absolutely love you But we're absolute beginners But if my love is your love We're certain to succeed
If our love song Could fly over mountains Sail over heartaches Just like the films There's no reason To feel all the hard times To lay down the hard lines It's absolutely true
Já alguma vez te apercebeste do efeito que uma musica calma tem em ti? Daquelas que te deixa a pensar no ontem, hoje e no amanha e, apesar de tudo, te põe o coração a bater acertadamente e te faz sorrir por dentro... É como uma "desfragmentação" que fazes na tua cabeça, organizando ponto por ponto, todas as ideias que te vão passando por ti ao longo do tempo... Não se trata de melancolia, mas tão simplesmente se torna um modo pratico de olhar-mos pra dentro de nos proprios, nem que seja esporadicamente... É como se a música fosse responsavel pelo teu ritmo cardiaco e este fosse um mecanismo que te faz acalmar um pouco a pressão do dia-a-dia...
Atiro-me para o sofá vermelho com os mesmos head-phones brancos a debitar um assobio arrebatador... Apaixonei-me por uma desconhecida... Assim do nada... Kimya Dawson
Pouco ou nada sei dela e não faço questão de saber. Quero criar uma relação impeta de liberdade. Ouvir até me fartar... Ouvir até parar de assobiar...
Este fim de semana foi passado ao melhor nivel no VII Rock Of, festival de musica moderna realizado em Vila Nova de Outil, Cantanhede. Quem esteve, esteve. Quem não esteve, há mais para o próximo ano. Entre varias mostras de bandas de renome (D3o; Sean Riley; ente muitas outras) destaco a que mais me surpreendeu. THE LOYD
Estes meninos, oriundos de Santa Maria da Feira, com esta formação desde 2004, já possuem um portofolio de concertos interessante, contando com participações em palco com bandas de renome nacional: Blasted Mechanism, Fonzie, EZ Special, Ricardo Azevedo, You Should Go Ahead, Dr1ve.
Realço o à vontade em palco e a destreza vocal/guitarra de Jou. Com um rock muito vincado e uma sonoridade alegre, os The Loyd foram sem duvida uma grande descoberta. Fica o desejo de os re-encontrar brevemente.
P.S. Thanks for the E.P. :)
The Loyd - In my head http://www.myspace.com/loydband
E ai está um balão de oxigénio no que toca a festivais deste ano em terras Lusas. A confirmação de Muse no Rock In Rio serve de consolo e tenta calar as criticas pelos cartazes de baixissimo calibre que nos cegam todos os dias...
Há pouco tempo, os Muse lançaram um novo dvd, num concerto estonteante no antigo estádio de Wembley. Momentos certamente indescritiveis para quem assistiu ao vivo. Fica uma ideia do que nos espera (era bom, não era?). Feeling good, or not...
«It's a new dawn its a new day it's a new life for me. And I'm feeling good»
«Os Loto são um trio de Alcobaça. Criam um pop-electrónico muito dance. Não são o Messias da nova música portuguesa, mas podem muito bem ser aqueles três tipos estranhos que o acompanham na longa caminhada da pregação dos 3 d's: divertir, distrair e dançar... . Eles vão andar por aí e não os esperem é de túnica branca.»
Com muita pena minha, não consegui ir vê-los em Coimbra... Oriundos de uma zona de Portugal, que, ao que parece, tem uma fonte inesgotável de talento (Alcobaça), os LOTO já são uma referência nacional no que toca a ritmos electro-pop/rock/dance. Tudo começou por volta de 2002, quando o Ricardo, o João T. e o João P. se decidiram juntar pra começar um novo projecto, lançando o primeiro trabalho em Outubro do mesmo ano - "Swinging on a star".
Sem nunca baixar os braços em tempos menos favoraveis, os Loto conseguem afirmar o seu conceito e neste momento promovem o seu ultimo album "Beat Riot", que conta com participações de Peter Hook, baixista dos Joy division e New Order, e ainda de Del Marquis, guitarrista dos Scissor Sisters, o que vem reforçar o reconhecimento do trabalho e da progressão da qualidade da musica feita plos LOTO durante todo o seu percurso. Mais um produto com marca de qualidade...
Havia ja algum tempo que tinha este nome na cabeça... The Guys From the Caravan. Sabia quem eles eram. Sabia de onde eram. Mas faltava so saber o que andavam eles a fazer... Ouvi uma musica, ouvi outra e não consegui deixar de ouvi-las todas outra e outra vez antes de me ir deitar.
Os The Guys From the Caravan, formam um grupo de 4 elementos extremamente bem dispostos, que transmitem para as letras que tocam e cantam, uma harmonia muito propria. Num estilo muito caracteristico, onde se misturam bases rock-pop com folk ("rocklore" como eles se intitulam), somado à ironia e à despreocupação com que contam as suas histórias, obtem-se um produto final com um ritmo bastante animado, capaz de prender as atenções de qualquer um que ouças as musicas desta banda.
Com o objectivo de lançar brevemente um álbum, os The Guys From the Caravan, terão sem sombra para duvidas, um futuro promissor e ambicioso, onde as suas musicas andaram no ouvido de qualquer um nos com muita facilidade. Fica o desejo que tudo corra como esperam e que o sucesso seja garantido por muitos e muitos anos.
Dando uma continuidade às tradições e valores que ao longo de gerações se foram arrastando de pais para filhos, o Rock Of Cantanhede nasce em 1999, em Vila Nova de Outil (Cantanhede), numa localidade com veias percorridas desde sempre por "arte de sangue". Assentando mais um marco muito importante no historial de Vila Nova, O Rock Of Cantanhede surgiu, por iniciativa do Clube União Vilanovense, como evento único e demarcado, tanto pelo facto de ser realizado no Inverno (contrariando os já tão conhecidos festivais de verão), como pelos principais objectivos de servir de meio para dar a conhecer os trabalhos realizados pelas bandas de música moderna do concelho, estimular e promover a música moderna portuguesa como actividade cultural e ocupacional dos jovens, permitindo deste modo, que se desenvolvam contactos entre bandas e agentes culturais.
Dada a postura adquirida, desde sempre, pelas organizações do Rock Of Cantanhede , por lá já passaram nomes sonantes como os WRAY GUNN, D3Ö, YOU SHOULD GO AHEAD (banda escolhida para o palco South by Southwest no Texas – Austin EUA, maior festival de música do Mundo, responsável por apresentar os novos valores da música, em Março de 2007), SLAMO (Vencedores na Edição de 1999 do Termómetro Unplugged), ALMA A NU, ONE FAKE PROJECT, e muitos outros.
O Rock Of Cantanhede tem vindo sucessivamente, ano após ano, a afirmar-se e a tornar-se numa referência musical, por isso, e à semelhança das edições anteriores, este ano irá realizar-se a 11 e 12 de Abril a 8ª edição do ROCK OF CANTANHEDE, com dois dias de Mostra de Música Moderna.
Fica um convite a visitarem nestas datas, um dos eventos mais importantes do panorama musical da região centro, numa terra de bons costumes e do saber receber bem. E traz um amigo também..