“Um novo personagem cresce. Anaquim nasce da poeira das ruas, espreitando antes de atravessar. Entre os despojos da cidade e do pensamento urbano, surge este duende que não ama nem dorme, e se esconde a observar o mundo dos outros como se dele nao fizesse parte."
Para quem ainda não conhece, nem tão pouco ouviu falar no nome Anaquim, talvez The Cynicals vos diga alguma coisa. Anaquim trata-se de um projecto nascido por volta de 2006, por José Rebola (guitarrista dos The Cynicals) em comunhão com alguns dos melhores músico da região. Já algum tempo que tinha este nome na retina, mas foi há poucos dias atrás, ao fazer um "zapping" meio acelerado na TV (num programa da RTP2, Km zero - apresentado pelo JPSimões), que vislumbrei a musica feita por eles. Fiquei estupefacto... Música feita na lingua de Camões, com uma base acústica muito agradável, e excelentes letras capazes de prender as atenções do ouvinte e o fazer entrar numa viagem pelo mundo fora... Acendam-se as velas, abra-se o vinho... Que o espectáculo tá prestes a começar...
Para quem pensava que este sitio parou para a vida, está bem enganado... Essencialmente por motivos de ordem técnica, não foi possivel actualizar nos ultimos tempos. No entanto vou tentar recuperar algum do tempo perdido e continuar a com esta historia de mostrar aquilo que de bom vou conhecendo... E assim sendo, parto para uma das bandas a que assisti ao vivo há bem pouco tempo atrás e que me surpreendeu muito(mas muito mesmo) pela positiva. Chamam-se The Hives, surgiram em 1993 na Suécia e demarcam-se pelo rock alternativo e um punk rock muito vivo. Com nomes extremamente dificeis de pronunciar, a banda é composta por
Como toda e qualquer musica bonita e perfeita, as relações começam e terminam em fade...Conhecemos alguém que nos adormece a alma com tamanho encanto e esperamos que seja diferente, mas melhor é coisa que nunca acontece. Todos os momentos, musicas, gargalhadas, sorrisos, copos, beijos, fazem aumentar em fade a paixão. Uma relação em fade in é por ela própria das reações mais emocionantes. por outro lado, uma relação em fade out, apenas nos traz uma agonia enorme, incapaz de nos fazer reagir a tempo, que nos obriga a uma desabituação do corpo, das nossas "entranhas", às coisas boas que nos passaram nas mãos. E vamos sentindo que não é fácil abrir-mos mãos disso... É dificil e deixa cicatriz... Tornamo-nos mais vazios, desperançados e sem forças... Mas como tudo na vida, existe sempre uma música nova... Outro fade in... É apenas o ciclo normal da vida... Como as musicas, o dificil é ser imune ao mundo que nos rodeia, que nos faz sorrir e por o coração aos pulos... Os tempos já não são os mesmos... Nos dias de hoje, tudo se alterou... Amamos até que tudo por aquilo que lutamos não se altere. Que os amigos nunca desapareçam em fade out... Que os amigos se mantenham os mesmos, encantadores e principalmente únicos e "ultra-resistentes" às mais belas músicas que nos passam pela vida... Que se termine em fade out apenas a sorrir...:)
Foi por volta de 2003, que o casal Win Butler e Régine Chassagne, oriundos de Montreal, Quebec, Canadá, decidiram em conjunto formar os "The Arcade Fire", um grupo muito baseado no indie rock/ um pouco "meio" alternativo com raizes muito barrocas. Os The Arcade fire são bastante conhecidos pelas prestações em palco assim como pelo numero fora de comum de instrumentos que utilizam. Entre eles destacam-se: Guitarra, bateria, baixo, piano, violino, viola, violoncelo, xilofone, teclado, acordeão e harpa. Um misto extremamente agradavel que faz ecludir em Setembro de 2004 o primeiro trabalho dos Arcade Fire - "Funeral", álbum que os fez ganhar diversos prémios, assim como algum protagonismo que os fez catapultar para a ribalta. Em 2006, movidos pela excentricidade que lhes circula no sangue, decidem comprar uma igreja para gravar e produzir o novo trabalho, motivado por uma melhor acústica. Em 2007 saía para o mercado "Neon Bible". Com algumas visitas feitas a Portugal, fica o desejo de que voltem o mais rapidamente possivel.
Esta música não me largou o dia todo...
Arcade Fire - Neighborhood #1 (Tunnels) Live - 2005/08/25 - France - Rock En Seine Festival
And if the snow buries my, my neighborhood. And if my parents are crying then I'll dig a tunnel from my window to yours, yeah a tunnel from my window to yours. You climb out the chimney and meet me in the middle, the middle of town. And since there's no one else around, we let our hair grow long and forget all we used to know, then our skin gets thicker from living out in the snow.
You change all the lead sleepin' in my head, as the day grows dim I hear you sing a golden hymn.
Then we tried to name our babies, but we forgot all the names that, the names we used to know. But sometimes, we remember our bedrooms, and our parent's bedrooms, and the bedrooms of our friends. Then we think of our parents, well what the hell ever happened to them?!
You change all the lead sleepin' in my head to gold, as the day grows dim, I hear you sing a golden hymn, the song I've been trying to sing.
Purify the colors, purify my mind. Purify the colors, purify my mind, and spread the ashes of the colors in this heart of mine.
Ultimamente tenho tido uma queda despropositada para musicas de spots publicitários que nos são impingidas diariamente no "grande ecrãn" , é um facto. Não me condenem por isso... Quero acreditar que é um bom presságio, que demonstra o nivel elevado em que a competitividade entre as diversas marcas atinge.
Quem é que ainda não (ou)viu o noso anuncio da Super Bock?!!
Pois bem, fiquem sabendo que se trata de Brandi Carlile, com o tema "The story" retirado do álbum "The story". Com raizes criadas em Seattle, onde tocava em circuito de bares, o talento de Brandi acabou por ser descoberto por Dave Mathews, em 2003 no "Sasquatch music festival". Em 2005, lança o seu primeiro álbum, que saltou directamente para a lista "10 Artists to Watch in 2005" a revista americana Rolling Stone. Em 2007, com o seu 2º álbum "The story" vê alguns dos seus temas percorrem o mundo através da série televisiva "Grey´s Anatomy". Agora chegou a altura do público português conhecer a cantora Brandi Carlile através da música do Spot da Super Bock.
Brandi Carlile - The Story
All of these lines across my face Tell you the story of who I am So many stories of where I've been And how I got to where I am But these stories don't mean anything When you've got no one to tell them to It's true...I was made for you I climbed across the mountain tops Swam all across the ocean blue I crossed all the lines and I broke all the rules But baby I broke them all for you Because even when I was flat broke You made me feel like a million bucks You do I was made for you You see the smile that's on my mouth It's hiding the words that don't come out And all of my friends who think that I'm blessed They don't know my head is a mess No, they don't know who I really am And they don't know what I've been through like you do And I was made for you... All of these lines across my face Tell you the story of who I am So many stories of where I've been And how I got to where I am But these stories don't mean anything When you've got no one to tell them to It's true...I was made for you
Ora, finalmente abriu a época "festivaleira". Muitos bons concertos, muitas boas bandas, muitos bons conceitos... Tudo bom, sem dúvida. No entanto, vive-se um periodo de febre pelo Brit/Indie-Rock "importado" e esquece-se o excelente trabalho que se tá a fazer em Portugal de momento, trabalho esse que acaba por ser reconhecido fora das terras do "Zé-Povinho". Um dos exemplos disso mesmo são os "YOU SHOULD GO AHEAD". Estes meninos eclodiram em Lisboa por volta de 2005, com a vontade de conceber música emotiva, mas descontraída, com uma sonoridade mais fluida, um pouco diferente daquela que haviam praticado em projectos anteriores. Com um ritmo muito animado, muito indie, e com influências bem visiveis de bandas como Duran Duran, Sonic Youth, Bad Religion, The Cure, Killing Joke, os YSGA são talvez das bandas nacionais com melhor produto de exportação, tendo o seu trabalho reconhecido ao partilhar o palco do Lisboa Soundz Festival 2007 com bandas como The Strokes, Dirty Prety Things, She Wants Revenge, etc. Depois disto, os YSGA optam por aceitar o convite do South by Southwest 2007 (nada mais nada menos, que o maior festival de musica do MUNDO) e juntar-se a bandas de renome internacional, tais como The Stooges, Lilly Allen ou mesmo Block Party... Para quem ainda não conhece, fica uma pequena amostra daquilo que eles são e daquilo que eles estão dispostos a dar, para continuar a por o publico aos saltos por esse mundo fora.
Chegou a altura de falar duma das bandas portuguesas que mais lutou para se afirmar num estilo electro-pop muito pouco comum, num pais muito pouco habituado a experimentar novos conceitos de música. Durante alguns anos as suas musicas passavam-me pelos ouvidos sem nunca me captar muita atenção. No entanto, bastou-me assistir a um concerto deles para ficar um fã incondicional. Falo-vos dos THE GIFT... Tudo nasce por volta de 1994, onde surgem inicialmente como projecto paralelo dos Dead Souls, banda de então de Nuno Gonçalves e Miguel Ribeiro. No entanto, a grande necessidade que sentiram em experimentar novos sons e partir para novos horizontes musicais era cada vez maior. Assim, o que começou por ser um projecto secundário de ambos os jovens a darem os passos iniciais na música, foi crescendo e ganhando maior importância na vida destes. Mais tarde, esta familia viria a crescer com a chegada de Ricardo Braga e mais tarde de Sónia Tavares, que com uma voz gritante e "agradavelmente" melodiosa, veio a marcar a banda.
Durante todos estes anos, os The Gift contam com 5 álbuns (Digital Atmosphere - 1997; Vinyl - 1998; Film - 2001; AM-FM - 2004, e Fácil de Entender - 2006), que acabaram por ser reconhecidos com inumeros prémios, entre eles destacam-se o Globo de Ouro para melhor álbum - 2007; e MTV Europe Award for Best Portuguese Act - 2005).
Chegaram a ser 13 elementos em cima do palco, mas actualmente apenas Nuno Gonçalves, John Gonçalves, Miguel e Sónia Tavares se complementam entre eles, produzindo das melhores sonoridades feitas em Portugal, com um enorme potencial, que, mais tarde ou mais cedo, irá servir de impulso para percorrer todo o Globo terrestre.
O video que se segue é uma cover de David Bowie, que transmite bem aquilo que os The Gift eram e o que continuam a ser. Simples principiantes, que tentam sempre a todo o custo desenvolver mais e mais a musica que fazem.
"I'm doing it for music, I'm doing it for love, I'm doing it for everyone around me" The Gift
Tudo começa no dia 27 de Novembro de 1942. Johnny Allen Hendrix nasce em Seattle, Washington (EUA), pelas 10:15 da manhã, no hospital King County, e tudo termina nos 4 anos de estrelato que atingiu...
Durante este periodo como superstar, Jimmy Hendrix expandiu o vocabulário da guitarra electrica mais do que qualquer um antes ou depois. Hendrix era um mestre em extrair de toda a maneira, sons imprevistos da sua guitarra, frequentemente com experiencias inovadoras que produziam distrorções e ruidos de qualidade astral, usando técnicas criadas e aperfeiçoadas por ele. Foi um artista completo, no entanto, as suas explosões em palco acabaram por obscurecer os seus talentos consideráveis como compositor, cantor e mestre de uma gama de Blues, R&B e dos estilos de Rock, alem de "arranjador" e produtor.
Jimmy Hendrix distingue-se assim pelas suas técnicas e pontos principais
1. Presença de Palco - Tocava com a sua guitarra atrás da cabeça e das costas, rolando com ela no chão e tocando com a boca. 2. Destruição como música - Usava musicalmente sons produzidos como uma corda a partir, um amplificador a derreter ou uma guitarra arremessada contra uma caixa acústica. 3. Uso da Alavanca de Tremolo -Costumava entortar a alavanca, e tocava com ela nas cordas, manipulando a alavanca com as duas mãos ou batendo nela para obter efeitos percussivos. 4. Uso de um “quinto dedo” - Usava o polegar para fazer acordes ou puxando as cordas velozmente para cima e para baixo no braço da guitarra com os outros dedos enquanto usava o polegar. 5. Técnicas de “Slide” - Deslizando sobre as cordas com seus anéis, esfregando a guitarra no pedestal do microfone ou passando o cotovelo nas cordas. 6. Truques de palheta - Fazendo truques de mão como um mágico, fazia a palheta desaparecer para poder dedilhar e fazendo-a reaparecer a seguir. 7. Afinação - Mudando a afinação no meio da música para conseguir variações de tom. 8. Uso dos Controles da Guitarra - Controlando o volume e a tonalidade na própria guitarra enquanto nos amplificadores eles estavam sempre no máximo, fazia também mudanças rápidas nas chaves que liga os captadores e puxava e raspava as molas que prendem as cordas no corpo da guitarra. 9. Uso do Corpo da Guitarra - Tocando tanto nas cordas como no corpo, batendo com o punho nas costas da guitarra, sacudindo a guitarra ou envergando o braço da guitarra para trás e para a frente enquanto tocava. 10. Uso da Electrónica - Além de usar os pedais e efeitos de fita e estúdio, ele usava o próprio corpo, colocando-se diante de um alto-falante para obter vários tipos de microfonia, sendo capaz de gerar feedback em duas ou três cordas, modular e alterar o ruído enquanto solava nas cordas restantes.
Palavras para quê… Ficam imagens de um génio que influenciou a musica até aos dias de hoje… Uma das maiores figuras do Rock´n´roll dos finais da década de 60, época em que a utopia esteve mais proxima e em que muitos viveram um sonho de paz e amor…
"Quando o poder do amor se sobrepuser ao amor pelo poder, o mundo conhecerá a paz". Jimmy Hendrix
Have you realize? Acabamos por viver os primeiros 5 minutos de um filme que dura uma vida inteira. Vivemos os primeiros capitulos de uma vida à qual não sabemos se é a nossa. Ouvimos as primeiras notas de um concerto que vai dar em grandes árvores e jardins com animais à solta e risos, e ai, pegamos nas nossas bicicletas e descemos a rua com aqueles head-phones brancos nos ouvidos, de braços abertos com o vento a bater na cara e a puxar um sorriso… Have you realized that this is the most pretty smile of the world? And the world is greater than anything…
“Hearts and thoughts they fade, fade away…”
Pearl Jam - Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town
"Fechei os olhos e previ o que encontrei. E foi nessa viagem que percebi que não estou só"Jorge Palma
Tinha eu 11 anos quando fui assistir ao meu primeiro concerto. Era tudo muito estranho e confuso, mas guardo para sempre algumas imagens na minha cabeça. Na altura, intitulavam-se de “Palma´s Gang”, actualmente rege-se pelo seu nome proprio e pelo seu talento que lhe é inato.
Jorge Manuel d´Abreu Palma, nasceu a 4 de Junho de 1950, e com apenas 6 anos, ao mesmo tempo que aprendia a ler e a escrever, iniciou os seus estudos de piano, realizando, com apenas 8 anos, a sua primeira audição no Conservatório Nacional. Todo o percurso protagonizado por Jorge Palma até à actualidade, daria pano para mangas… Todo um percurso repleto de magia, de aventura, de loucura, desordem, mas sempre, sempre em órbita daquilo que mais prazer lhe dá na vida - musica.
Vanglorizado por muitos, criticados por outros, continua a brotar uma qualidade incompreendida, com uma estranha destreza daqueles dedos nas pedras brancas e pretas do piano… É e sempre será um grande compositor, um grande pianista e um grande “fazedor” de música do nosso tão pequeno e modesto portugal.
Fica a minha homenagem a um dos maiores génios da musica portuguesa.
Édith Giovanna Gassion, mais conhecida como Édith Piaf, foi uma cantora francesa de música de salão e variedades, mas foi reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson. A sua maneira de cantar expressava claramente sua trágica história de vida seus maiores sucessos estão "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960). Participou de peças teatrais e filmes. Em junho de 2007 foi lançado um filme biográfico sobre ela, chegando ao cinemas brasileiros em agosto do mesmo ano com o título "Piaf" originalmente "La Môme", e em inglês "La Vie En Rose"), direçao de Olivier Dahan.
Allez, venez, Milord! Vous asseoir à ma table; Il fait si froid, dehors, Ici c'est confortable. Laissez-vous faire, Milord Et prenez bien vos aises, Vos peines sur mon coeur Et vos pieds sur une chaise Je vous connais, Milord, Vous n'm'avez jamais vue Je ne suis qu'une fille du port, Qu'une ombre de la rue... Pourtant j'vous ai frôlé Quand vous passiez hier, Vous n'étiez pas peu fier, Dame! Le ciel vous comblait: Votre foulard de soie Flottant sur vos épaules, Vous aviez le beau rôle, On aurait dit le roi... Vous marchiez en vainqueur Au bras d'une demoiselle Mon Dieu!... Qu'elle était belle... J'en ai froid dans le coeur...
Allez, venez, Milord! Vous asseoir à ma table; Il fait si froid, dehors, Ici c'est confortable. Laissez-vous faire, Milord, Et prenez bien vos aises, Vos peines sur mon coeur Et vos pieds sur une chaise Je vous connais, Milord, Vous n'm'avez jamais vue Je ne suis qu'une fille du port Qu'une ombre de la rue...
Dire qu'il suffit parfois Qu'il y ait un navire Pour que tout se déchire Quand le navire s'en va... Il emmenait avec lui La douce aux yeux si tendres Qui n'a pas su comprendre Qu'elle brisait votre vie L'amour, ça fait pleurer Comme quoi l'existence Ça vous donne toutes les chances Pour les reprendre après...
Allez, venez, Milord! Vous avez l'air d'un môme! Laissez-vous faire, Milord, Venez dans mon royaume: Je soigne les remords, Je chante la romance, Je chante les milords Qui n'ont pas eu de chance! Regardez-moi, Milord, Vous n'm'avez jamais vue... ...Mais... vous pleurez, Milord? Ça... j'l'aurais jamais cru!...
Eh ben, voyons, Milord! Souriez-moi, Milord! ...Mieux qu' ça! Un petit effort... Voilà, c'est ça! Allez, riez, Milord! Allez, chantez, Milord! La-la-la...
Mais oui, dansez, Milord! La-la-la... Bravo Milord! La-la-la... Encore Milord!... La-la-la... Edith Piaf - Milord
A Efémera tem uma esperança média de vida de um dia. Mas será que isso a preocupa?! Nem um bocadinho... Ela preenche o dia com coisas que mais gosta de fazer... Se calhar, para nós que vivemos tantos anos, temos algo a aprender com isto. Pensa um segundo... Se aproveitasses a vida como a Efémera, já imaginaste como seria?!
It's funny how life can go First you ride high then you might lay low Don't get high off your own supply Someone said first before a four comes five This is my message to the world Just tryin to reach every boy and girl Not tryin to say if it's right or wrong This is not a love song
It's easy not to care what people say It's harder to pretend and try Cuz they can only love you from yesterday I'm looking at them now they pose high I'm just a man who's walking They stand around and keep talking They tried to clip my wings But wisdom fills so many things Say it again I'm just a man who's walking They stand around and keep talking They tried to clip my wings But wisdom fills so many things
It's funny how life can go Dont get high off your own supply This is my message to the world...
Not tryin to say if it's right or wrong This is not a love song
Certamente já devem ter ouvido esta musica, mas se calhar, tal como eu, nunca le deram muita atenção... The kooks é uma banda britânica de Indie/Pop rock formada em Brighton em 2004. Luke Pritchar (vocalista), Dan Logan (baixista), Hugh Harris (guitarrista), Paul Garred (baterista) combinam entre si os seus dotes, dando origem a uma musica com uma sonoridade espantosa e de uma qualidade extrema... Com grandes exitos em tão pouco tempo de carreira (entre eles, Melhor Revelação Inglesa e Irlandesa de 2006 – MTV Europe Music Awards), só falta mesmo passarem por terras Lusas brevemente. Fica o tal cheirinho do costume...
Quem não se lembra deles?! Apareceram em 1982 e desde desse momento não pararam de causar estragos irremediáveis no panorama alternativo português. Sempre acompanhados de grandes exitos, ficaram desde cedo conhecidos pelo, quase que transformado em hino, "A minha sogra é um boi". Já se lembram??!! Pois claro, falamos dos míticos Mata Ratos. Actualmente os MATA-RATOS são Miguel Newton na voz, Arlock Dias na guitarra, Lemmy Jackson no Baixo e Ricardo Vieira na bateria e tentam a todo o custo demarcar os 23 anos de punkrock bem suado, sem corantes ou conservantes, sem preocupações politicamente correctas e que atravessa, sem qualquer pudor ou falsa modéstia, várias gerações que souberam encontrar nos seus temas a banda sonora perfeita para uma vivência num mundo que pouco tem de acolhedor ou de positivo para lhes oferecer. Era assim em 82 e assim continua a ser actualmente. Contundentes, sarcásticos e corrosivos. Fica um mimo...
Os D3Ö (lê-se the trio) são um dos estilhaços dos Tédio Boys, a mítica banda de rock'n'roll de Coimbra que marcou o panorama musical português na década de 90, que, apesar de não terem tido grande mediatismo, a sua influência na música portuguesa é enorme, por ter gerado várias bandas como D3Ö, Wraygunn e Bunnyranch
Liderados pelo carismático vocalista/guitarrista Toni Fortuna, os D3Ö são um power-trio à antiga, complementado por Tó Rui (na guitarra) e Miguel (na bateria).
Formaram-se em 2002 e desde aí já gravaram três Eps: 6PackTrack, 8TracksOnRed e 7HeartBeatTracks. Com o fechar deste ciclo, os D3Ö andam agora na estrada a promover esta triologia, lançada recentemente em formato box-set.
Um power-trio com influências declaradas no blues-rock eléctrico, os D3Ö são uma das melhores bandas nacionais ao vivo da actualidade, com um complemento especial de Toni Fortuna, um vocalista carismático que com facilidade consegue contagiar o publico com a energia que debita em cima do palco.
No... Nothing more than this... Não quero mais disto pra já. Não preciso de mais folhas de duas linhas nem de cores esbatidas pelo tempo, nem de musicas que sei de trás pra frente, nem as tristezas e os dessabores que vêm de arrasto, nem os risos congelados, nem as festanças que nos comem anos de vida, nem a estrela-polar, nem a lua, nem desenhos feitos no vapor que embacia o espelho, nem aquela palavra, nem adorar, nem detestar. Não quero nada disto pra já...
Quero carregar num “pause” neste “frame”. Quero colar-me ao sofá vermelho, queroo David Bowie a declamar o “Absolute Beginners” em repeat. Quero gritar “I`M A ABSOLUTE BEGINNER” . Acabamos sempre por querer sempre mais e mais e mais... Absolute true, Absolute true, Absolute true, Absolute true...
Sabias que o que mais gosto é de ouvir música naqueles head-phones brancos? Queria poder por “pause” de modo a que o mundo parasse por breves instantes e eu podesse atravessar uma rua com o Alex Turner. Ver o que está bem e o que está mal e dai fazer belas melodias... Faz muito frio na rua. Estou frio e cansado... O Alex Turner entretanto parou por estas bandas com o objectivo de eliminar qualquer tipo de tristeza que se quer depositar, mas a tecla “repeat” ja se soltou... Estes gritos acordam-me duma maneira... Sabe-me muito bem ouvir este espirito... Desde sempre preferi a raiva à tristeza. Dá-me animo... A impossibilidade Vs possibilidade... É impossivel poder resisitir... Dá-me inspiração o facto de ser incapaz de lá chegar... Dá-me inspiração o nunca poder lá chegar... Que manhoso sem carta na manga... Que se dane. Que se dane. Mandamos tudo à merda e seguimos o o que achamos ser o melhor caminho ou o mais verdadeiro... Just, absolute true...
I've nothing much to offer There's nothing much to take I'm an absolute beginner And I'm absolutely sane As long as we're together The rest can go to hell I absolutely love you But we're absolute beginners With eyes completely open But nervous all the same
If our love song Could fly over mountains Could laugh at the ocean Just like the films There's no reason To feel all the hard times To lay down the hard lines It's absolutely true
Nothing much could happen Nothing we can't shake Oh we're absolute beginners With nothing much at stake As long as you're still smiling There's nothing more I need I absolutely love you But we're absolute beginners But if my love is your love We're certain to succeed
If our love song Could fly over mountains Sail over heartaches Just like the films There's no reason To feel all the hard times To lay down the hard lines It's absolutely true
Já alguma vez te apercebeste do efeito que uma musica calma tem em ti? Daquelas que te deixa a pensar no ontem, hoje e no amanha e, apesar de tudo, te põe o coração a bater acertadamente e te faz sorrir por dentro... É como uma "desfragmentação" que fazes na tua cabeça, organizando ponto por ponto, todas as ideias que te vão passando por ti ao longo do tempo... Não se trata de melancolia, mas tão simplesmente se torna um modo pratico de olhar-mos pra dentro de nos proprios, nem que seja esporadicamente... É como se a música fosse responsavel pelo teu ritmo cardiaco e este fosse um mecanismo que te faz acalmar um pouco a pressão do dia-a-dia...
Atiro-me para o sofá vermelho com os mesmos head-phones brancos a debitar um assobio arrebatador... Apaixonei-me por uma desconhecida... Assim do nada... Kimya Dawson
Pouco ou nada sei dela e não faço questão de saber. Quero criar uma relação impeta de liberdade. Ouvir até me fartar... Ouvir até parar de assobiar...
Este fim de semana foi passado ao melhor nivel no VII Rock Of, festival de musica moderna realizado em Vila Nova de Outil, Cantanhede. Quem esteve, esteve. Quem não esteve, há mais para o próximo ano. Entre varias mostras de bandas de renome (D3o; Sean Riley; ente muitas outras) destaco a que mais me surpreendeu. THE LOYD
Estes meninos, oriundos de Santa Maria da Feira, com esta formação desde 2004, já possuem um portofolio de concertos interessante, contando com participações em palco com bandas de renome nacional: Blasted Mechanism, Fonzie, EZ Special, Ricardo Azevedo, You Should Go Ahead, Dr1ve.
Realço o à vontade em palco e a destreza vocal/guitarra de Jou. Com um rock muito vincado e uma sonoridade alegre, os The Loyd foram sem duvida uma grande descoberta. Fica o desejo de os re-encontrar brevemente.
P.S. Thanks for the E.P. :)
The Loyd - In my head http://www.myspace.com/loydband
E ai está um balão de oxigénio no que toca a festivais deste ano em terras Lusas. A confirmação de Muse no Rock In Rio serve de consolo e tenta calar as criticas pelos cartazes de baixissimo calibre que nos cegam todos os dias...
Há pouco tempo, os Muse lançaram um novo dvd, num concerto estonteante no antigo estádio de Wembley. Momentos certamente indescritiveis para quem assistiu ao vivo. Fica uma ideia do que nos espera (era bom, não era?). Feeling good, or not...
«It's a new dawn its a new day it's a new life for me. And I'm feeling good»
«Os Loto são um trio de Alcobaça. Criam um pop-electrónico muito dance. Não são o Messias da nova música portuguesa, mas podem muito bem ser aqueles três tipos estranhos que o acompanham na longa caminhada da pregação dos 3 d's: divertir, distrair e dançar... . Eles vão andar por aí e não os esperem é de túnica branca.»
Com muita pena minha, não consegui ir vê-los em Coimbra... Oriundos de uma zona de Portugal, que, ao que parece, tem uma fonte inesgotável de talento (Alcobaça), os LOTO já são uma referência nacional no que toca a ritmos electro-pop/rock/dance. Tudo começou por volta de 2002, quando o Ricardo, o João T. e o João P. se decidiram juntar pra começar um novo projecto, lançando o primeiro trabalho em Outubro do mesmo ano - "Swinging on a star".
Sem nunca baixar os braços em tempos menos favoraveis, os Loto conseguem afirmar o seu conceito e neste momento promovem o seu ultimo album "Beat Riot", que conta com participações de Peter Hook, baixista dos Joy division e New Order, e ainda de Del Marquis, guitarrista dos Scissor Sisters, o que vem reforçar o reconhecimento do trabalho e da progressão da qualidade da musica feita plos LOTO durante todo o seu percurso. Mais um produto com marca de qualidade...
Havia ja algum tempo que tinha este nome na cabeça... The Guys From the Caravan. Sabia quem eles eram. Sabia de onde eram. Mas faltava so saber o que andavam eles a fazer... Ouvi uma musica, ouvi outra e não consegui deixar de ouvi-las todas outra e outra vez antes de me ir deitar.
Os The Guys From the Caravan, formam um grupo de 4 elementos extremamente bem dispostos, que transmitem para as letras que tocam e cantam, uma harmonia muito propria. Num estilo muito caracteristico, onde se misturam bases rock-pop com folk ("rocklore" como eles se intitulam), somado à ironia e à despreocupação com que contam as suas histórias, obtem-se um produto final com um ritmo bastante animado, capaz de prender as atenções de qualquer um que ouças as musicas desta banda.
Com o objectivo de lançar brevemente um álbum, os The Guys From the Caravan, terão sem sombra para duvidas, um futuro promissor e ambicioso, onde as suas musicas andaram no ouvido de qualquer um nos com muita facilidade. Fica o desejo que tudo corra como esperam e que o sucesso seja garantido por muitos e muitos anos.
Dando uma continuidade às tradições e valores que ao longo de gerações se foram arrastando de pais para filhos, o Rock Of Cantanhede nasce em 1999, em Vila Nova de Outil (Cantanhede), numa localidade com veias percorridas desde sempre por "arte de sangue". Assentando mais um marco muito importante no historial de Vila Nova, O Rock Of Cantanhede surgiu, por iniciativa do Clube União Vilanovense, como evento único e demarcado, tanto pelo facto de ser realizado no Inverno (contrariando os já tão conhecidos festivais de verão), como pelos principais objectivos de servir de meio para dar a conhecer os trabalhos realizados pelas bandas de música moderna do concelho, estimular e promover a música moderna portuguesa como actividade cultural e ocupacional dos jovens, permitindo deste modo, que se desenvolvam contactos entre bandas e agentes culturais.
Dada a postura adquirida, desde sempre, pelas organizações do Rock Of Cantanhede , por lá já passaram nomes sonantes como os WRAY GUNN, D3Ö, YOU SHOULD GO AHEAD (banda escolhida para o palco South by Southwest no Texas – Austin EUA, maior festival de música do Mundo, responsável por apresentar os novos valores da música, em Março de 2007), SLAMO (Vencedores na Edição de 1999 do Termómetro Unplugged), ALMA A NU, ONE FAKE PROJECT, e muitos outros.
O Rock Of Cantanhede tem vindo sucessivamente, ano após ano, a afirmar-se e a tornar-se numa referência musical, por isso, e à semelhança das edições anteriores, este ano irá realizar-se a 11 e 12 de Abril a 8ª edição do ROCK OF CANTANHEDE, com dois dias de Mostra de Música Moderna.
Fica um convite a visitarem nestas datas, um dos eventos mais importantes do panorama musical da região centro, numa terra de bons costumes e do saber receber bem. E traz um amigo também..
«Sex is full of lies. The body tries to tell the truth. But, it's usually too battered with rules to be heard, and bound with pretenses so it can hardly move. We cripple ourselves with lies.»Jim Morrison
Foi em Lisboa que os Nine Inch Nails começaram a digressão europeia de Year Zero. Começou também aí um jogo que envolveu fãs de todo o mundo. Trent Reznor explica por que razão escondeu uma pen USB na casa-de-banho do Coliseu dos Recreios. Frank Rose desvenda o enigma.
«10 de Fevereiro de 2007, primeira noite da digressão europeia dos Nine Inch Nails, foram vendidas t-shirts no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, com o que parecia ser um erro de impressão: algumas letras no calendário da digressão impresso nas costas pareciam mais grossas que as restantes. N uno Foros, um fotógrafo lisboeta de 27 anos, percebeu que o conjunto das letras formava a frase «I am trying to believe». Foros publicou uma foto da sua t-shirt no Spiral, o fórum de fãs dos Nine Inch Nails. As pessoas começaram a teclar «iamtryingtobelieve.com» nos seus browsers. Isso levou-os a um site que denunciava algo chamado Parepin, uma droga aparentemente introduzida no sistema de abastecimento de água dos Estados Unidos. Aparentemente, o Parep in era um antídoto para agentes bioterroristas, mas na realidade fazia parte de uma conspiração do governo para confundir e sedar os cidadãos. Os e-mails enviados para o link de contacto no site geravam uma auto-resposta misteriosa: «Eu bebo a água. Devias fazer o mesmo». Na internet, os fãs do mundo inteiro debatiam a relação de tudo isto com os Nine Inch N ails. Preparação para o próximo álbum? Algum tipo de jogo interactivo? Algo mais?
Alguns dias depois, a 14 de Fevereiro, uma mulher chamada Sue estava prestes a lavar uma t-shirt diferente, que comprara num dos concertos de Lisboa, quando reparou que as datas da digressão incluíam vários dígitos mais grossos. Os fãs perceberam rapidamente que se tratava de um número de telefone de Los Angeles. As pessoas que telefonaram ouviram uma gravação de um pivô noticioso a anunciar: «Mensagem presidencial: a América renasceu». Seguia-se um excerto distorcido do que só poderia ser uma nova canção dos Nine Inch Nails. Pouco depois, uma portuguesa chamada Ana declarou ter encontrado uma pen USB com uma canção inédita numa das casas-de-banho do Coliseu. Nos dados do ficheiro estava uma pista que levava a um site com um campo de trigo brilhante e a legenda «A América Renasceu». Mas uma maior atenção ao ecrã revelava uma ligação para um site muito mais sombrio, com o texto «Outra Versão da Verdade». Clicar nesta mensagem levava a um fórum sobre actos de resistência underground.
Trent Reznor, o estratega
Todas estas actividades haviam sido preparadas há meses. Trent Reznor, o líder dos Nine Inch Nails, tinha estado a gravar Year Zero, um álbum sombriamente futurista que evocava uma América assombrada pelo terrorismo, devastada pelas mudanças climáticas e governada por uma ditadura militar cristã. «Mas tinha um pro blema», recorda, sentado no segundo andar da casa que está a remodelar em Beverly Hills – «como dar às canções o seu contexto?». Nos anos 60, os álbuns conceptuais vinham com notas extensas e artwork – os MP3 não têm isso. «Então comecei a pensar como é que havia de fazer a capa mais elaborada do mundo, utilizando os media de hoje», revela.
Anos antes, Reznor ouvira falar de um jogo complexo, jogado ao longo de muitos meses, on line e no mundo real, no qual milhões de pessoas pelo planeta fora tinham resolvido colectivamente uma série de puzzles, enigmas e caças ao tesouro ligados ao filme de Steven Spielberg, IA: Inteligência Artificial. Desenvolvido por Jordan Weisman, na altura executivo da Micros o ft, foi o primeiro exemplo daquilo a que se viria a chamar «jogos de realidade alternativa» (Alternate Reality Games, ou ARGs – ver caixa). Depois de deixar Redmond, Weisman fundou uma empresa chamada 42 Entertainment, que fez ARGs para vários produtos, desde o Windows Vista até Piratas das Caraíbas: O Cofre do Homem Morto.
Reznor queria dar aos seus fãs um cheirinho da vida num estado policial teocrático e tremendamente disfuncional – e decidiu que um jogo que envolvesse milhões de jogadores a nível global iria ajudar a consegui-lo. Reznor estava a entrar num novo tipo de ficção interactiva. Estas narrativas desenrolam-se em fragmentos espalhados por todo o tipo de media, de sites a chamadas telefónicas a eventos ao vivo, e o público constrói a história a partir de estilhaços de informação.» Fonte: Blitz
"Life is one big road with lots of signs. So when you riding through the ruts, don't complicate your mind. Flee from hate, mischief and jealousy. Don't bury your thoughts, put your vision to reality. Wake Up and Live!"
Bob Marley - Three little birds
It makes you feel good no matter what dffculties you're facing in life........
Enquanto pesquisava uns videos, descobri este muito curioso. Uma versão de "three little birds" cantada por Gilberto Gil... "Lets luque éte de treila"
É, sem duvida, um grande desgosto nunca ter tido a possibilidade de os ver ao vivo, apesar de ser uma das bandas que há mais tempo tá na minha Top List... Falo-vos de DEFTONES.
O som unico, onde se misturam disturções pesadas, vocais agressivos e melodias alternantes, o uso de sons electrónicos de fundo e letras intimistas. O nome da banda surgiu de um "neologismo" de Def (Deaf que significa surdo em ingles) e tones(sons), produzindo u significado que pode ser entendido por "Tons Surdos".
Apesar de ja ter ouvido falar neles, so depois de me terem impingido ontem uma musica é que não descansei enquanto não explorei todo o trabalho até aqui feito por esta banda. Beirut é o nome duma banda encabeçada por Zach Condon, um prodigio de 22 anos proveniente de Santa Fé, que, embora sendo muito jovem, já tem um percurso invejavel, investindo ja desde os 16 anos, toda a sua força em implementar novos generos musicais e misturar culturas. Por volta desta altura, Zach viaja para a Europa à procura de novos conceitos, tendo no seu curriculum notaveis trabalhos com a orquestra de Boban Markovíc e com Goran Brecovíc.
Depois de ter editado "Gulag Orkestar", Zack Condon volta maestralmente com o novo álbum do Beirut: "The Flying Club Cup". A sonoridade deste album tranporta-nos, em momentos, para a banda sonora de Amelie Poulain, extremamente coesa e brilhante. As marcas que tornaram o nome do Beirut ser reconhecido como uma das novas bandas de enorme potencial são claramente reconhecíveis. Os naipes de metais, melodias baseadas em sonoridades folclóricas (principalmente francesas nesse último) e a voz marcante de Zack Condon.
"The Flying Club Cup" é uma confirmação de um genuíno talento. Razões de sobra para sorrir. Let´s dance...
Thom Yorke e companhia lançam um novo single, Nude, que apenas vai ser editado dia 31 de Março. No entanto, lançam o video "promocional" utilizado também no concerto dado pela banda na internet para os fãs, no dia 1 de Janeiro deste ano (Scotch Mist). Mais uma vez, os Radiohead optam pela simplicidade à imagem aliás do video da Jigsaw Falling Into Place, parecendo basear-se numa abordagem algo intimista da própria banda.... Apaguem as luzes, acendam as velas e deixem-se relaxar ao som de Nude.
Não podia deixar de falar numa das bandas que mais rapidamente subiu na consideração dos criticos de musica nos ultimos tempos... Falo dos ARTIC MONKEYS...
Arctic Monkeys é uma banda britânica de indie-rock e pós-punk formada em 2002 nos subúrbios da cidade de Sheffield, na Inglaterra.
Ao ganharem as suas guitarras no natal de 2001, os vizinhos Alex Turner e Jamie Cook montaram uma banda com seus amigos da escola, Andy Nicholson, que tocava baixo, e Matt Helders, a quem sobrou ser o baterista.
Sob o nome Bang Bang, eles tocavam covers de bandas como Led Zeppelin e cantavam com sotaque estado-unidense.Após Alex assumir o vocal e a tarefa de escrever canções (ele na verdade já tinha algumas), eles mudaram o nome da banda para Arctic Monkeys.
Com 2 álbuns de originais editados: Whatever people say i am, that´s what i´m not (2006) e Favourite worst nightmare (2007); os arctic monkeys são de momento uma banda em quem é depositada uma enorme confiança, tanto pela qualidade musical que lhes é própria, como pela garra e vontade que a força da idade (são uns meninos ainda:) lhes provoca e que levam para cima do palco.
Este projecto foi-me dado a conhecer há bem pouco tempo e, apesar de não ser um estilo com que me identifique muito, facilmente passei a gostar. É a musica ideal para ter como despertador e começar o dia com toda a energia que eles tentam transmitir. Os Digitalism surgiu por volta de 2004 por terras Germânicas e resulta do trabalho de dois Alemães, Jens Moelle e Ísmail Tufekçi. Com um estilo electro-daftpunk muito definido, pode verificar-se a presença de referências bem conhecidas deste género musical: DaftPunk, Gorillaz, Prodigy, Depeche Mode, Klaxons, The Presets, entre outros... Após uma progressiva afirmação deste grupo, os Digitalism regressam novamente a Portugal, a 10 de Julho no SBSR, em Lisboa. (fonte:http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/20424)
Para quem ainda não conhece aqui fica um pequeno cheirinho do potencial destes Germânicos...
Já imaginaram o Carlos Paredes de "rastas", na mesma com a sua fome predominante pelas cordas duma guitarra? A conselho dum grande amigo conheci John Buttler Trio. Sei que pode ser muito parecido com o homem da guitarra Coimbra, o homem dos "mil dedos", mas não se deixem enganar...
É aquela banda cá de dentro, sem duvida. Das que conheço e admiro à mais tempo...
INCUBUS
Há algum tempo atrás, os Incubus organizaram um concurso que desafiava os fãs a realizarem um videoclip para o single "Dig", uma boa maneira de poupar alguns cobres, sem duvida alguma... Pois bem... A verdade é que entre centenas de concorrentes, de 18 paises, o prémio acabou por cair em terras do Zé-Povinho... Carlos Olveira, design residente em Esmoriz, realizou um video soberbo, digno de atravessar o Mundo. Suspeições à parte e apesar de o roiginal ter sido alterado nalguns pontos pela banda de Brandon Boyd, é um dos videoclips mais bem feito que vi nos ultimos tempos.
http://www.youtube.com/watch?v=UIUA9105GKI
p.s. tive que deixar o link, pois não há permissão para mais... :(
O que é bom, é para se ouvir. É verdade. Comecei a ouvir estes "meninos" aquando do lançamento do seu 2º album, "You could have so much better", em num artigo da Blitz, diziam que:
«Para nós, é quase como se a banda fosse a maior aventura possível que você pode ter com seus amigos. É realmente excitante».
Foi uma questão de pouco tempo e passou a andar todos os dias comigo na minha jukebox ambulante (o meu popó). Para quem não sabe, os Franz Ferdinand surgiram no ano de 2003 em Glasgow. São detentores dum estilo muito próprio, com um mistura agradavel de Art-rock, pop, pós-punk e diversas variações, mas tendo como base o rock, sendo assim rotulada, como Rock-Alternativo (é só mais uma denominação...) Lançam-se nesta história de concertos e coisa e tal, em 2003 com o álbum "Franz Ferdinand" e em 2005 editam o seu 2º álbum "You could have so much better". Fica um cheirinho do trabalho que estes "marmanjos" têm vindo a fazer. Enjoy it :)