Havia ja algum tempo que tinha este nome na cabeça... The Guys From the Caravan. Sabia quem eles eram. Sabia de onde eram. Mas faltava so saber o que andavam eles a fazer... Ouvi uma musica, ouvi outra e não consegui deixar de ouvi-las todas outra e outra vez antes de me ir deitar.
Os The Guys From the Caravan, formam um grupo de 4 elementos extremamente bem dispostos, que transmitem para as letras que tocam e cantam, uma harmonia muito propria. Num estilo muito caracteristico, onde se misturam bases rock-pop com folk ("rocklore" como eles se intitulam), somado à ironia e à despreocupação com que contam as suas histórias, obtem-se um produto final com um ritmo bastante animado, capaz de prender as atenções de qualquer um que ouças as musicas desta banda.
Com o objectivo de lançar brevemente um álbum, os The Guys From the Caravan, terão sem sombra para duvidas, um futuro promissor e ambicioso, onde as suas musicas andaram no ouvido de qualquer um nos com muita facilidade. Fica o desejo que tudo corra como esperam e que o sucesso seja garantido por muitos e muitos anos.
Dando uma continuidade às tradições e valores que ao longo de gerações se foram arrastando de pais para filhos, o Rock Of Cantanhede nasce em 1999, em Vila Nova de Outil (Cantanhede), numa localidade com veias percorridas desde sempre por "arte de sangue". Assentando mais um marco muito importante no historial de Vila Nova, O Rock Of Cantanhede surgiu, por iniciativa do Clube União Vilanovense, como evento único e demarcado, tanto pelo facto de ser realizado no Inverno (contrariando os já tão conhecidos festivais de verão), como pelos principais objectivos de servir de meio para dar a conhecer os trabalhos realizados pelas bandas de música moderna do concelho, estimular e promover a música moderna portuguesa como actividade cultural e ocupacional dos jovens, permitindo deste modo, que se desenvolvam contactos entre bandas e agentes culturais.
Dada a postura adquirida, desde sempre, pelas organizações do Rock Of Cantanhede , por lá já passaram nomes sonantes como os WRAY GUNN, D3Ö, YOU SHOULD GO AHEAD (banda escolhida para o palco South by Southwest no Texas – Austin EUA, maior festival de música do Mundo, responsável por apresentar os novos valores da música, em Março de 2007), SLAMO (Vencedores na Edição de 1999 do Termómetro Unplugged), ALMA A NU, ONE FAKE PROJECT, e muitos outros.
O Rock Of Cantanhede tem vindo sucessivamente, ano após ano, a afirmar-se e a tornar-se numa referência musical, por isso, e à semelhança das edições anteriores, este ano irá realizar-se a 11 e 12 de Abril a 8ª edição do ROCK OF CANTANHEDE, com dois dias de Mostra de Música Moderna.
Fica um convite a visitarem nestas datas, um dos eventos mais importantes do panorama musical da região centro, numa terra de bons costumes e do saber receber bem. E traz um amigo também..
«Sex is full of lies. The body tries to tell the truth. But, it's usually too battered with rules to be heard, and bound with pretenses so it can hardly move. We cripple ourselves with lies.»Jim Morrison
Foi em Lisboa que os Nine Inch Nails começaram a digressão europeia de Year Zero. Começou também aí um jogo que envolveu fãs de todo o mundo. Trent Reznor explica por que razão escondeu uma pen USB na casa-de-banho do Coliseu dos Recreios. Frank Rose desvenda o enigma.
«10 de Fevereiro de 2007, primeira noite da digressão europeia dos Nine Inch Nails, foram vendidas t-shirts no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, com o que parecia ser um erro de impressão: algumas letras no calendário da digressão impresso nas costas pareciam mais grossas que as restantes. N uno Foros, um fotógrafo lisboeta de 27 anos, percebeu que o conjunto das letras formava a frase «I am trying to believe». Foros publicou uma foto da sua t-shirt no Spiral, o fórum de fãs dos Nine Inch Nails. As pessoas começaram a teclar «iamtryingtobelieve.com» nos seus browsers. Isso levou-os a um site que denunciava algo chamado Parepin, uma droga aparentemente introduzida no sistema de abastecimento de água dos Estados Unidos. Aparentemente, o Parep in era um antídoto para agentes bioterroristas, mas na realidade fazia parte de uma conspiração do governo para confundir e sedar os cidadãos. Os e-mails enviados para o link de contacto no site geravam uma auto-resposta misteriosa: «Eu bebo a água. Devias fazer o mesmo». Na internet, os fãs do mundo inteiro debatiam a relação de tudo isto com os Nine Inch N ails. Preparação para o próximo álbum? Algum tipo de jogo interactivo? Algo mais?
Alguns dias depois, a 14 de Fevereiro, uma mulher chamada Sue estava prestes a lavar uma t-shirt diferente, que comprara num dos concertos de Lisboa, quando reparou que as datas da digressão incluíam vários dígitos mais grossos. Os fãs perceberam rapidamente que se tratava de um número de telefone de Los Angeles. As pessoas que telefonaram ouviram uma gravação de um pivô noticioso a anunciar: «Mensagem presidencial: a América renasceu». Seguia-se um excerto distorcido do que só poderia ser uma nova canção dos Nine Inch Nails. Pouco depois, uma portuguesa chamada Ana declarou ter encontrado uma pen USB com uma canção inédita numa das casas-de-banho do Coliseu. Nos dados do ficheiro estava uma pista que levava a um site com um campo de trigo brilhante e a legenda «A América Renasceu». Mas uma maior atenção ao ecrã revelava uma ligação para um site muito mais sombrio, com o texto «Outra Versão da Verdade». Clicar nesta mensagem levava a um fórum sobre actos de resistência underground.
Trent Reznor, o estratega
Todas estas actividades haviam sido preparadas há meses. Trent Reznor, o líder dos Nine Inch Nails, tinha estado a gravar Year Zero, um álbum sombriamente futurista que evocava uma América assombrada pelo terrorismo, devastada pelas mudanças climáticas e governada por uma ditadura militar cristã. «Mas tinha um pro blema», recorda, sentado no segundo andar da casa que está a remodelar em Beverly Hills – «como dar às canções o seu contexto?». Nos anos 60, os álbuns conceptuais vinham com notas extensas e artwork – os MP3 não têm isso. «Então comecei a pensar como é que havia de fazer a capa mais elaborada do mundo, utilizando os media de hoje», revela.
Anos antes, Reznor ouvira falar de um jogo complexo, jogado ao longo de muitos meses, on line e no mundo real, no qual milhões de pessoas pelo planeta fora tinham resolvido colectivamente uma série de puzzles, enigmas e caças ao tesouro ligados ao filme de Steven Spielberg, IA: Inteligência Artificial. Desenvolvido por Jordan Weisman, na altura executivo da Micros o ft, foi o primeiro exemplo daquilo a que se viria a chamar «jogos de realidade alternativa» (Alternate Reality Games, ou ARGs – ver caixa). Depois de deixar Redmond, Weisman fundou uma empresa chamada 42 Entertainment, que fez ARGs para vários produtos, desde o Windows Vista até Piratas das Caraíbas: O Cofre do Homem Morto.
Reznor queria dar aos seus fãs um cheirinho da vida num estado policial teocrático e tremendamente disfuncional – e decidiu que um jogo que envolvesse milhões de jogadores a nível global iria ajudar a consegui-lo. Reznor estava a entrar num novo tipo de ficção interactiva. Estas narrativas desenrolam-se em fragmentos espalhados por todo o tipo de media, de sites a chamadas telefónicas a eventos ao vivo, e o público constrói a história a partir de estilhaços de informação.» Fonte: Blitz
"Life is one big road with lots of signs. So when you riding through the ruts, don't complicate your mind. Flee from hate, mischief and jealousy. Don't bury your thoughts, put your vision to reality. Wake Up and Live!"
Bob Marley - Three little birds
It makes you feel good no matter what dffculties you're facing in life........
Enquanto pesquisava uns videos, descobri este muito curioso. Uma versão de "three little birds" cantada por Gilberto Gil... "Lets luque éte de treila"
É, sem duvida, um grande desgosto nunca ter tido a possibilidade de os ver ao vivo, apesar de ser uma das bandas que há mais tempo tá na minha Top List... Falo-vos de DEFTONES.
O som unico, onde se misturam disturções pesadas, vocais agressivos e melodias alternantes, o uso de sons electrónicos de fundo e letras intimistas. O nome da banda surgiu de um "neologismo" de Def (Deaf que significa surdo em ingles) e tones(sons), produzindo u significado que pode ser entendido por "Tons Surdos".
Apesar de ja ter ouvido falar neles, so depois de me terem impingido ontem uma musica é que não descansei enquanto não explorei todo o trabalho até aqui feito por esta banda. Beirut é o nome duma banda encabeçada por Zach Condon, um prodigio de 22 anos proveniente de Santa Fé, que, embora sendo muito jovem, já tem um percurso invejavel, investindo ja desde os 16 anos, toda a sua força em implementar novos generos musicais e misturar culturas. Por volta desta altura, Zach viaja para a Europa à procura de novos conceitos, tendo no seu curriculum notaveis trabalhos com a orquestra de Boban Markovíc e com Goran Brecovíc.
Depois de ter editado "Gulag Orkestar", Zack Condon volta maestralmente com o novo álbum do Beirut: "The Flying Club Cup". A sonoridade deste album tranporta-nos, em momentos, para a banda sonora de Amelie Poulain, extremamente coesa e brilhante. As marcas que tornaram o nome do Beirut ser reconhecido como uma das novas bandas de enorme potencial são claramente reconhecíveis. Os naipes de metais, melodias baseadas em sonoridades folclóricas (principalmente francesas nesse último) e a voz marcante de Zack Condon.
"The Flying Club Cup" é uma confirmação de um genuíno talento. Razões de sobra para sorrir. Let´s dance...
Thom Yorke e companhia lançam um novo single, Nude, que apenas vai ser editado dia 31 de Março. No entanto, lançam o video "promocional" utilizado também no concerto dado pela banda na internet para os fãs, no dia 1 de Janeiro deste ano (Scotch Mist). Mais uma vez, os Radiohead optam pela simplicidade à imagem aliás do video da Jigsaw Falling Into Place, parecendo basear-se numa abordagem algo intimista da própria banda.... Apaguem as luzes, acendam as velas e deixem-se relaxar ao som de Nude.
Não podia deixar de falar numa das bandas que mais rapidamente subiu na consideração dos criticos de musica nos ultimos tempos... Falo dos ARTIC MONKEYS...
Arctic Monkeys é uma banda britânica de indie-rock e pós-punk formada em 2002 nos subúrbios da cidade de Sheffield, na Inglaterra.
Ao ganharem as suas guitarras no natal de 2001, os vizinhos Alex Turner e Jamie Cook montaram uma banda com seus amigos da escola, Andy Nicholson, que tocava baixo, e Matt Helders, a quem sobrou ser o baterista.
Sob o nome Bang Bang, eles tocavam covers de bandas como Led Zeppelin e cantavam com sotaque estado-unidense.Após Alex assumir o vocal e a tarefa de escrever canções (ele na verdade já tinha algumas), eles mudaram o nome da banda para Arctic Monkeys.
Com 2 álbuns de originais editados: Whatever people say i am, that´s what i´m not (2006) e Favourite worst nightmare (2007); os arctic monkeys são de momento uma banda em quem é depositada uma enorme confiança, tanto pela qualidade musical que lhes é própria, como pela garra e vontade que a força da idade (são uns meninos ainda:) lhes provoca e que levam para cima do palco.
Este projecto foi-me dado a conhecer há bem pouco tempo e, apesar de não ser um estilo com que me identifique muito, facilmente passei a gostar. É a musica ideal para ter como despertador e começar o dia com toda a energia que eles tentam transmitir. Os Digitalism surgiu por volta de 2004 por terras Germânicas e resulta do trabalho de dois Alemães, Jens Moelle e Ísmail Tufekçi. Com um estilo electro-daftpunk muito definido, pode verificar-se a presença de referências bem conhecidas deste género musical: DaftPunk, Gorillaz, Prodigy, Depeche Mode, Klaxons, The Presets, entre outros... Após uma progressiva afirmação deste grupo, os Digitalism regressam novamente a Portugal, a 10 de Julho no SBSR, em Lisboa. (fonte:http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/20424)
Para quem ainda não conhece aqui fica um pequeno cheirinho do potencial destes Germânicos...
Já imaginaram o Carlos Paredes de "rastas", na mesma com a sua fome predominante pelas cordas duma guitarra? A conselho dum grande amigo conheci John Buttler Trio. Sei que pode ser muito parecido com o homem da guitarra Coimbra, o homem dos "mil dedos", mas não se deixem enganar...
É aquela banda cá de dentro, sem duvida. Das que conheço e admiro à mais tempo...
INCUBUS
Há algum tempo atrás, os Incubus organizaram um concurso que desafiava os fãs a realizarem um videoclip para o single "Dig", uma boa maneira de poupar alguns cobres, sem duvida alguma... Pois bem... A verdade é que entre centenas de concorrentes, de 18 paises, o prémio acabou por cair em terras do Zé-Povinho... Carlos Olveira, design residente em Esmoriz, realizou um video soberbo, digno de atravessar o Mundo. Suspeições à parte e apesar de o roiginal ter sido alterado nalguns pontos pela banda de Brandon Boyd, é um dos videoclips mais bem feito que vi nos ultimos tempos.
http://www.youtube.com/watch?v=UIUA9105GKI
p.s. tive que deixar o link, pois não há permissão para mais... :(
O que é bom, é para se ouvir. É verdade. Comecei a ouvir estes "meninos" aquando do lançamento do seu 2º album, "You could have so much better", em num artigo da Blitz, diziam que:
«Para nós, é quase como se a banda fosse a maior aventura possível que você pode ter com seus amigos. É realmente excitante».
Foi uma questão de pouco tempo e passou a andar todos os dias comigo na minha jukebox ambulante (o meu popó). Para quem não sabe, os Franz Ferdinand surgiram no ano de 2003 em Glasgow. São detentores dum estilo muito próprio, com um mistura agradavel de Art-rock, pop, pós-punk e diversas variações, mas tendo como base o rock, sendo assim rotulada, como Rock-Alternativo (é só mais uma denominação...) Lançam-se nesta história de concertos e coisa e tal, em 2003 com o álbum "Franz Ferdinand" e em 2005 editam o seu 2º álbum "You could have so much better". Fica um cheirinho do trabalho que estes "marmanjos" têm vindo a fazer. Enjoy it :)